Hollywood continua a alertar sobre os perigos de uma possível reeleição de Donald Trump como presidente dos EUA. Segundo os astros, a escolha de Trump sobre a vice-presidente Kamala Harris significaria o fim da democracia no país. Essa preocupação persiste apesar de Trump já ter sido presidente anteriormente e o país não ter colapsado sob seu suposto regime “ditatorial”. Além disso, Harris chegou ao poder sem sequer ter recebido um único voto em primárias.
Atualmente, as estrelas de Hollywood estão dramatizando seus piores pesadelos, já que a realidade não se alinha com suas previsões. George Clooney, por exemplo, juntou-se a esse grupo enquanto promovia “Good Night, and Good Luck”, a adaptação para o teatro de seu filme de 2005. Durante uma conversa com a Variety, ele tentou tranquilizar a superestrela da Broadway, Patti LuPone, que parecia estar à beira do desespero.
Clooney afirmou: “Vamos superar [a era Trump]”. LuPone respondeu: “Você acha mesmo?”. Clooney, otimista, disse: “Eu sou um otimista”. LuPone, pessimista, retrucou: “Eu sou do tipo copo meio vazio”.
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De acordo com o Daily Wire, o ex-ator de “ER” ainda teme que o presidente Trump possa retaliá-lo por suas declarações, mas ele se recusa a se calar. “Claro. Todos se preocupam com isso… Mas, sabe, se você passa a vida se preocupando com as coisas, então você não faz as coisas. Sabemos que, como todos, temos uma família e uma vida, e tentamos viver e fazer as coisas da melhor forma possível como exemplo para nossos filhos. E eu quero poder olhar nos olhos dos meus filhos e dizer onde estivemos e o que fizemos em certos momentos da história. E eu não tenho problema com isso.
Clooney já demonstrou essa atitude quando, em junho do ano passado, percebeu a diminuição cognitiva do presidente Joe Biden, mas esperou semanas para compartilhar a notícia, após os números das pesquisas do líder caírem.
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Outro exemplo é o astro de cinema e teatro Nathan Lane, que causou polêmica ao afirmar que sua nova série da Hulu, “Mid-Century Modern”, poderia ser cancelada a qualquer momento pelo presidente. A sitcom segue a vida de três homens gays mais velhos. Embora a série tenha recebido críticas modestamente positivas, não ganhou muita atenção cultural. Lane, ao sugerir que a série poderia acabar amanhã se um certo “Hitler 2.0” descobrisse sobre ela, acabou reconhecendo isso.
Lane disse: “Isso vai mudar a mente de alguém? Não sei sobre isso. Trump, se soubesse que estamos no ar, provavelmente tentaria acabar com isso, iria atrás da Hulu. Mas, eu acho que é uma ótima coisa ter agora, no meio de livros sendo banidos e ‘não diga isso e não diga gay e não faça isso’. Acho que é o momento perfeito para uma série como esta.