O homem do estado de Kentucky, nos EUA, que matou o menino de 6 anos Logan Tipton foi libertado 13 anos antes do previsto, após a lei estadual classificar suas condenações por agressão como “não violentas”, apesar da brutalidade do crime.
De acordo com investigadores, Ronald Exantus, de 42 anos, invadiu a casa da família Tipton no condado de Woodford, em Kentucky, na noite de 07 de dezembro de 2015, esfaqueando Tipton, que morreu em decorrência dos ferimentos, e agredindo o pai e o irmão do menino. A história gerou indignação nacional, com muitos americanos questionando como um homem que matou brutalmente uma criança pôde ser solto após cumprir menos da metade de sua pena de 20 anos – tudo porque suas condenações foram classificadas como “não violentas” pela lei de Kentucky.
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Na noite de segunda-feira, o apresentador do Daily Wire, Matt Walsh, que tem se dedicado intensamente à história nesta semana, contatou o conselho de liberdade condicional que aprovou a soltura de Exantus, buscando mais informações sobre como ele foi autorizado a ser liberado após cumprir menos da metade de sua sentença de 20 anos. O conselho informou a Walsh que não teve escolha a não ser libertar Exantus conforme a lei estadual, já que ele foi considerado inocente por motivo de insanidade no caso de assassinato, e suas condenações restantes foram classificadas como delitos “não violentos”.
De acordo com o Daily Wire, Walsh afirmou: “Ele esfaqueou uma criança até a morte e depois agrediu toda a família, e ainda assim é considerado ‘não violento’ pela lei porque foi condenado apenas por agressão de segundo grau. O assassinato não contou porque ele foi ‘inocente por motivo de insanidade’. Foi isso que nos disseram. Aparentemente, Ronald Exantus ‘não violentamente’ esfaqueou uma criança até a morte e depois esfaqueou o resto da família após invadir a casa deles. Se você acha que nosso sistema de justiça criminal está completamente quebrado, você nem sabe da metade. É muito pior do que você pensa.
Exantus foi julgado em 2018, mas o júri o considerou mentalmente insano e não o condenou por assassinato. Em vez disso, ele foi condenado por agressão de segundo grau pelo ataque ao pai e ao irmão de Tipton e sentenciado a 20 anos de prisão. O Conselho de Liberdade Condicional de Kentucky declarou em um comunicado que a lei estadual obrigou o conselho a aprovar a libertação de Exantus.
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Toda vez que teve a oportunidade, o Conselho de Liberdade Condicional recomendou que Ronald Exantus permanecesse na prisão”, afirmou o conselho. “Exantus foi avaliado para liberdade condicional em 30 de setembro de 2025, conforme exigido pela lei estadual. O Conselho emitiu uma decisão para que Exantus permanecesse na prisão pelo resto de sua sentença. Apesar dessa decisão, a lei de Kentucky exigiu que o Departamento de Correções libertasse o preso sob Supervisão Obrigatória de Reentrada.
A libertação de Exantus em liberdade condicional não significa que ele está completamente livre. Ele provavelmente terá condições de condicional a seguir, mas os detalhes específicos dessas condições permanecem obscuros. Walsh disse que sua equipe perguntou ao Conselho de Liberdade Condicional quais seriam as condições, mas o conselho não respondeu.
Após a libertação de Exantus, o pai de Logan Tipton, Dean, disse que a notícia reviveu o trauma que sua família carrega desde o assassinato brutal há quase uma década.
É loucura, trouxe de volta muitas emoções que eu pensava que haviam desaparecido, muita dor, angústia”, disse Dean. O pai acrescentou que Exantus precisa ser responsabilizado, independentemente de ser “insano ou não”.
O caso também pode enfrentar escrutínio federal, já que a Casa Branca dos EUA afirmou no fim de semana que está investigando a libertação de Exantus. Em um comunicado respondendo a uma postagem de Walsh nas redes sociais sobre a história, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, escreveu: “Posso confirmar que a Casa Branca está investigando isso. É totalmente inaceitável que um assassino de criança saia livre após apenas alguns anos na prisão.
A mãe de Tipton, Heather, disse que foi um alívio ver as redes sociais e a Casa Branca chamando atenção para a história deles, conforme relatado pela WKYT.
Minha primeira reação foi: finalmente. Finalmente, as pessoas estão descobrindo sobre isso”, disse ela. “Sabe, há 10 anos tentamos divulgar, mas as redes sociais não eram o que são agora.
