Mohammed al-Farah, membro do bureau político da organização terrorista Houthi, rejeitou o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para encerrar a guerra em Gaza, qualificando-o como “inviável”.
De acordo com al-Farah, o plano visa transferir toda a culpa para sua organização, absorver a indignação global contra Israel e enfraquecer a solidariedade internacional com os árabes palestinos.
Ao mesmo tempo, o Hamas recebeu oficialmente o plano por meio dos mediadores egípcios e qataris, e sua liderança se comprometeu a revisá-lo de forma séria.
Enquanto isso, a Itália e a França elogiaram o plano e expressaram disposição para desempenhar um papel ativo em sua implementação.
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Por outro lado, o líder da Jihad Islâmica Palestina, Ziad al-Nakhla, manifestou oposição ao plano, afirmando: “O que foi anunciado na conferência de imprensa de Netanyahu e Trump é um acordo americano-israelense que expressa totalmente a posição israelense e é uma receita para a continuação da agressão contra o povo palestino”.
Ele afirmou que Israel está tentando usar os Estados Unidos para impor o que não conseguiu alcançar na guerra, e por isso considera a declaração americano-israelense como uma receita para inflamar a região.