Os rebeldes Houthis do Iêmen reivindicaram na terça-feira, 30 de setembro de 2025, a responsabilidade por um ataque com míssil ao navio de carga holandês Minervagracht, que pegou fogo no Golfo de Áden.
De acordo com o porta-voz militar dos Houthis, o ataque ocorreu na segunda-feira, utilizando um míssil de cruzeiro. A missão marítima da União Europeia Aspides e o operador do navio confirmaram que dois marinheiros ficaram feridos e que os 19 membros da tripulação foram evacuados de helicóptero.
A operadora Spliethoff, sediada em Amsterdã, na Holanda, informou que o Minervagracht navegava em águas internacionais quando foi atingido, sofrendo danos significativos e iniciando um incêndio.
Os Houthis alegaram que o proprietário do navio violou a “proibição de entrada nos portos da Palestina ocupada”, o que motivou o ataque.
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Esse incidente representa o mais recente em uma série de assaltos marítimos realizados pelos Houthis, apoiados pelo Irã, que têm alvejado navios no Mar Vermelho desde 2023, alegando solidariedade com Gaza.
O ataque mais recente foi o primeiro contra um navio comercial desde 1 de setembro, quando o petroleiro Scarlet Ray, de propriedade israelense, foi alvo perto de Yanbu, na Arábia Saudita.
Em julho, o grupo afundou o navio graneleiro Magic Seas e o cargueiro Eternity C no Mar Vermelho.
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Em março, os Estados Unidos lançaram ataques contra os Houthis por ordem do presidente dos EUA Donald Trump.
Trump anunciou posteriormente que os Estados Unidos parariam de bombardear os Houthis após os rebeldes comunicarem que cessariam os ataques a navios comerciais no Mar Vermelho.
Mesmo com a interrupção dos ataques a navios dos Estados Unidos, os Houthis enfatizaram que continuariam os ataques a Israel e a navios ligados a Israel, como têm feito desde o início do conflito em Gaza.
