No domingo de manhã, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a ativação da recém-formada Divisão Gilad (96), a nova divisão oriental do exército, como parte de uma reorganização estratégica mais ampla sob o Comando Central.
O chefe do Comando Central, Maj. Gen. Avi Bluth, e o comandante da divisão, Brig. Gen. Oren Simcha, realizaram uma avaliação situacional e uma visita de campo mais cedo naquele dia, acompanhados por oficiais seniores da divisão e de suas brigadas de combate.
Durante o briefing, Brig. Gen. Simcha delineou a prontidão das forças para assumir o controle operacional do setor. Os reforços apresentados incluíam a Brigada de Reserva 551 e combatentes comandos da reserva.
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Maj. Gen. Bluth descreveu o estabelecimento da divisão e a aceleração de sua responsabilidade operacional como um “evento histórico” impulsionado por uma clara necessidade operacional. “Estamos vivendo dias decisivos e históricos em que a IDF está alcançando resultados significativos em todos os fronts, incluindo operações recentes no Irã. Devemos nos destacar em nossa missão defensiva e permanecer vigilantes contra nossos inimigos. A formação da Divisão Gilad é uma das lições críticas aprendidas em 7 de outubro de 2023”, ele declarou.
Bluth acrescentou: “Estamos aproveitando uma oportunidade estratégica e abordando uma necessidade operacional chave com a assunção de responsabilidade pela divisão. Sua própria criação carrega significância tanto operacional quanto histórica. Continuamos a operar em toda a arena do Comando Central — fortes na defesa e nos destacando em atividades ofensivas e contra o terrorismo.”
Conforme relatado por Israel National News, atividades intensivas contra o terrorismo continuam na Divisão de Judéia e Samaria. Durante a noite, forças de segurança prenderam 25 suspeitos procurados em toda a região. Entre os detidos, uma célula terrorista foi capturada na área de Shechem (Nablus) por combatentes da unidade de elite Duvdevan da IDF. Armas, incluindo um rifle M16, foram confiscadas.
Operações também estão em andamento na área de Hebron, em Judéia, e em Azzun, localizada no setor da Brigada Ephraim. Mais de 100 suspeitos foram interrogados, alguns por suspeitas de ligações com o Irã, enquanto outros — ex-prisioneiros de segurança — foram advertidos contra o retorno à atividade terrorista.