Israel intensificou sua campanha militar em Gaza sob a Operação Carruagens de Gideão, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação e confusão. Críticos rotulam a operação de desproporcional ou agressiva, mas uma análise mais detalhada revela um esforço estratégico e calculado para desmantelar permanentemente uma entidade terrorista que mantém Gaza refém há mais de uma década.
Israel não busca conquista, mas uma vitória decisiva sobre o Hamas. Esse objetivo, e somente ele, oferece uma base crível para qualquer paz futura.
A Operação Carruagens de Gideão marca uma nova era na doutrina de contraterrorismo de Israel: confronto claro e inequívoco com um inimigo que prospera na guerra assimétrica e se esconde entre civis. As Forças de Defesa de Israel (IDF) fizeram considerável progresso, neutralizando centenas de militantes, destruindo extensos sistemas de túneis e capturando terrenos estratégicos, como o corredor de Morag, efetivamente dividindo Gaza para impedir o movimento e o reabastecimento do Hamas.
Esses ganhos não são simbólicos. Eles são marcos táticos que degradam o núcleo operacional do Hamas e aproximam a região da segurança.
As ações de Israel não são impetuosas ou desmedidas. Elas são deliberadas. Após anos de ataques com foguetes, sequestros, infiltrações na fronteira e guerra psicológica, Israel traçou uma linha vermelha: o Hamas não pode permanecer no poder. Nenhum cessar-fogo, nenhuma desmilitarização parcial e certamente nenhum acordo internacionalmente mediado com uma entidade terrorista mudará isso.
De acordo com o Israel National News, as negociações no Qatar, amplamente vistas como uma tábua de salvação diplomática para o Hamas, apenas prolongam o conflito. O Qatar, que há muito abriga e financia grupos islamistas, não deve ser encarregado de moldar o futuro de Gaza. Negociar com o Hamas lhe concede uma legitimidade imerecida e mina o progresso arduamente conquistado por Israel no campo de batalha.
Este momento exige clareza. O Hamas não é um ator político; é uma milícia jihadista comprometida com a destruição de Israel. Envolve-lo diplomaticamente, seja para acordos de cessar-fogo ou para trocas de prisioneiros, apenas reforça sua posição e prolonga o sofrimento dos civis de Gaza.