Nos onze anos desde a Operação Protective Edge, em 2014, a localização do oficial caído do Exército de Defesa de Israel (IDF), o tenente Hadar Goldin, que foi morto e teve seu corpo sequestrado em Rafah, continuou sendo um dos segredos mais bem guardados pela ala militar do Hamas.
Mesmo após o ataque de 07 de outubro de 2023, essa informação permaneceu restrita a um círculo muito pequeno de figuras seniores do Hamas.
De acordo com o Israel National News, o grupo de pessoas com acesso ao segredo incluía menos de dez indivíduos, com apenas cinco deles ainda vivos nos meses recentes.
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Entre os que sabiam estavam líderes militares de alto escalão do Hamas, como Yahya Sinwar, Mohammed Deif e o comandante da Brigada de Rafah, Mohammed Shabaneh, todos eliminados ao longo da guerra.
Durante a campanha em Gaza, o IDF deliberadamente evitou atacar certos terroristas de alto escalão, mesmo quando eram alvos viáveis, por receio de que eles possuíssem conhecimento preciso sobre o local de sepultamento de Goldin. Esses indivíduos foram rotulados como “ativos” pelo IDF, e uma diretiva operacional foi emitida para não os ferir, a fim de preservar a possibilidade de recuperar o corpo de Goldin.
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Também foi revelado que houve pelo menos duas oportunidades separadas para eliminar Shabaneh, mas em ambas as vezes os ataques foram abortados porque outros com informações críticas estavam próximos. Somente quando Shabaneh foi encontrado sozinho em um túnel em Khan Yunis, ao lado de Mohammed Sinwar, sua eliminação foi aprovada.
As informações recém-reveladas lançam mais luz sobre a extensão dos esforços de inteligência em torno do retorno de reféns e desaparecidos em combate: não apenas o IDF evitou danos diretos aos cativos, mas também protegeu conscientemente terroristas de alto escalão que provavelmente detinham informações vitais sobre eles.









