Photo by Andrew Harnik/Getty Images / Daily Wire / Reprodução

Um homem de Maryland, nos Estados Unidos, que mentiu sobre seu passado criminoso como agressor sexual de crianças para obter fraudulentamente a cidadania americana, teve seu status imigratório oficialmente revogado, anunciou o Departamento de Justiça dos EUA na terça-feira.

O imigrante salvadorenho Jorge Antonio Graciano Lara estuprou sua enteada, que tinha menos de 14 anos na época, em várias ocasiões entre 2012 e 2016, na casa da família no condado de Montgomery, em Maryland, enquanto a mãe da criança ia trabalhar, de acordo com documentos judiciais. Graciano Lara obteve a cidadania em 2015, após mentir sobre seus crimes no formulário de naturalização e em uma entrevista com um oficial federal.

Graciano Lara ameaçou a jovem vítima para que não falasse sobre o abuso, dizendo que, se ela revelasse, a família seria separada e teria que retornar a El Salvador.

A cidadania americana é um privilégio sagrado que esse monstro nunca deveria ter obtido”, declarou a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, em um comunicado na terça-feira.

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Esse Departamento de Justiça continuará trabalhando para desnaturar criminosos como esses que mentem sobre suas ações passadas para se aproveitar do nosso sistema de imigração”, acrescentou Bondi.

Graciano Lara foi condenado por estupro em segundo grau em setembro de 2017, após admitir o crime como parte de um acordo de confissão.

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Em novembro de 2024, as autoridades federais dos EUA entraram com uma ação para revogar a cidadania de Graciano Lara. Um juiz federal em Maryland concedeu oficialmente o pedido do Departamento de Justiça para revogar a cidadania de Graciano Lara em uma ordem na segunda-feira.

Graciano Lara chegou aos Estados Unidos em 1991 e recebeu seu green card em 1997, conforme documentos judiciais.

De acordo com o Daily Wire, o caso do imigrante salvadorenho faz parte de um esforço maior da administração Trump para auditar o sistema de imigração.

O Departamento de Justiça da administração Trump, em julho, orientou os procuradores dos EUA a “priorizar” e “prosseguir” processos de desnaturação para novos cidadãos que possam “representar um perigo potencial à segurança nacional”.

Agressores sexuais que tentam se naturalizar escondendo seus atos ilegais de oficiais de imigração devem aprender que, se os Estados Unidos descobrirem, o governo virá atrás de sua cidadania”, afirmou o procurador-geral adjunto Brett A. Shumate, da Divisão Civil do Departamento de Justiça, sobre a decisão recente do juiz.

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