Durante a Operação Leão Ascendente, o Irã conseguiu identificar e explorar fraquezas nos sistemas de defesa aérea de Israel, direcionando ataques a civis israelenses e causando vítimas. A operação ocorreu em um contexto de conflito que se intensificou ao longo do tempo.
De acordo com o Israel National News, especialistas em defesa antimísseis observaram que o Irã ajustou suas táticas durante a operação, utilizando um processo de “tentativa e erro” para aprimorar o lançamento de mísseis. Essas conclusões foram baseadas na análise de fragmentos de mísseis e locais de impacto, utilizando dados disponíveis ao público.
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O relatório indica que essa abordagem permitiu ao Irã identificar vulnerabilidades nos sistemas de defesa de Israel. Com o passar do tempo, o Irã lançou mísseis mais avançados e com maior alcance a partir de múltiplas localidades, o que reduziu a eficácia dos sistemas de defesa de Israel em interceptar os mísseis.
À medida que o conflito avançava, os especialistas notaram que, embora menos mísseis fossem lançados, uma porcentagem maior deles atingia com sucesso seus alvos. Eles reconheceram que, embora os sistemas de defesa aérea de Israel estejam entre os mais avançados do mundo, desenvolvidos em colaboração com os EUA, nenhum sistema é capaz de oferecer proteção completa.
Além disso, o relatório destacou que, durante a guerra, o Irã melhorou o timing e a variedade dos lançamentos de mísseis, ao mesmo tempo em que expandiu o alcance de seus alvos, desafiando ainda mais as capacidades de defesa de Israel.
Na primeira metade da guerra, apenas 8% dos mísseis conseguiram ultrapassar as defesas de Israel, mas essa taxa aumentou para 16% na segunda metade.