No último dia 20 de junho de 2025, o Irã lançou mais de 400 mísseis balísticos contra Israel, alvejando populações civis. Na última semana, o Irã intensificou seus ataques ao utilizar uma bomba de fragmentação em um ataque a um hospital, conforme informado pelas forças armadas de Israel.
As bombas de fragmentação são amplamente condenadas por serem impossíveis de direcionar com precisão. Elas possuem ogivas que se rompem e espalham inúmeros submunições, causando danos indiscriminados aos civis, como já foi observado anteriormente.
De acordo com o Daily Wire, as evidências do uso de bombas de fragmentação pelo Irã são esmagadoras. Emanuel Fabian, correspondente militar do Times of Israel, relatou no X que o Irã provavelmente mirou Beersheba com uma bomba de fragmentação em seu mais recente ataque a Israel. Vídeos e fotos da cidade do sul mostram diversos impactos de pequenas munições em vários locais, indicando que um míssil balístico carregando uma ogiva de bomba de fragmentação foi utilizado no ataque. Uma das pequenas munições atingiu uma creche. Não foram registrados feridos em Beersheba. No dia anterior, o Comando de Frente Interna das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou que o Irã lançou pelo menos um míssil balístico com uma ogiva de bomba de fragmentação em direção ao centro de Israel. O míssil teve sua ogiva aberta durante a descida, a cerca de 7 quilômetros de altitude, espalhando cerca de 20 submunições com aproximadamente 2,5 quilos de explosivos cada, em um raio de cerca de 8 quilômetros.
PUBLICIDADE
Na sexta-feira, 20 de junho de 2025, o Irã lançou novamente mísseis balísticos, desta vez mirando Haifa, uma das maiores cidades de Israel. O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que “o regime iraniano acabou de lançar uma saraivada de mísseis balísticos contra Haifa — uma cidade onde judeus e árabes vivem lado a lado em paz. Um míssil atingiu ao lado de uma mesquita. O regime iraniano está disparando indiscriminadamente contra civis — sem qualquer consideração por quem atingem”.
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, postou no X que “o regime iraniano lançou um ataque com mísseis em Haifa e atingiu a Mesquita Al-Jarina no bairro de Wadi Nisnas. O ataque com mísseis feriu clérigos muçulmanos que estavam na mesquita. O regime iraniano está alvejando civis muçulmanos, cristãos e judeus, bem como locais civis. Estes são crimes de guerra”.
Apesar de comentaristas anti-Israel terem mencionado que Israel também alvejou hospitais em sua guerra contra o Hamas, não há evidências de que Israel tenha qualquer instalação militar em hospitais. O Hamas, por sua vez, utiliza regularmente hospitais como centros de comando, fato admitido por um terrorista do Hamas interrogado por Israel em dezembro de 2023.
