Daily Wire / Reprodução

O governo do Irã decidiu banir o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), Rafael Grossi, de entrar no país. Além disso, o Irã também proibiu a instalação de câmeras de vigilância em suas instalações nucleares. A decisão foi anunciada por Hamid Reza Haji Babaei, vice-presidente do Parlamento iraniano, no último sábado.

De acordo com informações de Daily Wire, a decisão do Irã de barrar Grossi e as câmeras de vigilância se baseia na descoberta de dados sensíveis de instalações nucleares em documentos obtidos do regime israelense.

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O jornal Kayhan, supervisionado pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei, chegou a pedir a prisão e execução de Grossi. O jornal escreveu que, caso Grossi entrasse no Irã, ele seria julgado e executado sob acusações de espionagem para o Mossad e participação no assassinato do povo oprimido do país.

No sábado, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou veementemente as chamadas no Irã pela prisão e execução de Grossi. Rubio afirmou que tais chamadas são inaceitáveis e devem ser condenadas. Ele também expressou apoio aos esforços críticos de verificação e monitoramento da IAEA no Irã, elogiando o diretor-geral e a agência por sua dedicação e profissionalismo. Rubio pediu que o Irã garantisse a segurança e a proteção dos funcionários da IAEA.

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Na sexta-feira, Grossi enfatizou a necessidade de a IAEA poder verificar as ambições nucleares do Irã. Ele mencionou que, em questão de meses, o Irã poderia ter várias cascatas de centrífugas em operação, produzindo urânio enriquecido. Grossi também destacou a incerteza sobre o paradeiro do material nuclear, que poderia ter sido destruído ou movido durante um ataque. Ele ressaltou a importância de esclarecer esses pontos e confirmar o que está acontecendo nas instalações nucleares do Irã.

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