O Irã foi alvo de mais de 20 mil ciberataques durante seu recente conflito de 12 dias com Israel, conforme relatado pelo Ministério de Informação e Comunicações do país na terça-feira. Segundo o Israel National News, o conflito ocorreu em 2023, mas os impactos ainda são sentidos em 2025.
Em um comunicado divulgado pelo ministério, os ataques cibernéticos foram atribuídos a fontes externas ao Irã e tiveram como alvo infraestruturas civis e comerciais essenciais. Entre os setores afetados estavam sistemas de pagamento, distribuição de combustível, redes de saúde e plataformas de varejo.
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O ministro de Informação e Comunicações do Irã, Sattar Hashemi, informou ao parlamento iraniano sobre a extensão das operações cibernéticas, descrevendo-as como “uma das ofensivas cibernéticas mais complexas que enfrentamos”. Ele mencionou que uma força-tarefa especial foi criada no início dos ataques para supervisionar as redes de comunicação e gerenciar a resposta às ameaças emergentes.
Hashemi também alertou sobre as implicações econômicas, afirmando que quase dez milhões de iranianos dependem da economia digital para seu sustento. Ele estimou que o emprego no setor caiu 30% durante as hostilidades.
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O comunicado do governo iraniano, publicado na mídia oficial, reflete a crescente preocupação com a vulnerabilidade de sua infraestrutura digital, especialmente durante períodos de tensão elevada com Israel.
Autoridades confirmaram que, embora alguns dos serviços alvo tenham sido restaurados, vários continuam a enfrentar interrupções operacionais significativas.









