Catherine Connolly, uma política independente de extrema-esquerda conhecida por sua retórica anti-Israel repetida, foi eleita no sábado como presidente da Irlanda em uma vitória esmagadora sobre a candidata de centro-direita Heather Humphreys, do partido Fine Gael.
Connolly obteve 63% dos votos de primeira preferência, em comparação com os 29% de Humphreys, de acordo com os resultados oficiais. A presidência irlandesa é em grande parte cerimonial, mas a eleição de Connolly gerou preocupações em círculos pró-Israel devido ao seu histórico de declarações inflamatórias.
Em setembro, Connolly provocou indignação ao descrever a organização terrorista Hamas como “parte do tecido do povo palestino”.
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Embora ela tenha afirmado posteriormente que “condena totalmente” as ações do Hamas, ao mesmo tempo acusou Israel de cometer “genocídio” em Gaza. Ela também rotulou Israel como “se comportando como um estado terrorista”.
Connolly, de 68 anos, ex-advogada e parlamentar desde 2016, também expressou oposição à “militarização” da União Europeia em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
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Ela sucederá Michael Higgins como a 10ª presidente da Irlanda e a terceira mulher a ocupar o cargo. O próprio Higgins gerou controvérsia ao atacar Israel no ano passado.
Em resposta ao fechamento da embaixada de Israel em Dublin devido às ações anti-Israel da Irlanda, Higgins afirmou que as acusações de que o povo irlandês é antissemita representam uma “difamação grosseira” e “calúnia profunda”, enquanto alegava que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, “está violando tantas partes do direito internacional e violou a soberania do Líbano, da Síria e gostaria de ter assentamentos no Egito”.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, respondeu a Higgins dizendo: “Uma vez mentiroso antissemita, sempre mentiroso antissemita”.
De acordo com o Israel National News, em janeiro Higgins aproveitou seu discurso em um evento em homenagem ao Dia Internacional em Memória do Holocausto para criticar Israel.
