Flash 90 / Israel National News / Reprodução

Em 2025, a Irlanda se destaca negativamente na Europa por seu forte sentimento antissionista, conforme relatado por Israel National News. Aodhan O Riordain, membro do Parlamento Europeu pela Irlanda, afirmou em 3 de abril de 2025: “Israel continua a cometer o maior mal que o mundo testemunhou em memória recente… Esta semana, presenciamos o ataque a trabalhadores de saúde e socorristas em Gaza. Um túmulo coletivo foi descoberto contendo 15 trabalhadores humanitários executados um a um, enterrados por um buldôzer israelense.”

Em 18 de dezembro de 2024, o presidente da Irlanda, Michael Higgins, criticou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por violar várias partes do direito internacional e por comprometer a soberania de três de seus vizinhos, Líbano, Síria e Egito, expressando o desejo de estabelecer um assentamento no Egito.

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O primeiro-ministro da Irlanda, Michael Martin, em 20 de maio de 2025, declarou: “Acredito que o mundo está agora enojado e absolutamente enojado com o nível de bombardeio e fome que está ocorrendo em Gaza… A militarização da ajuda é um crime de guerra, e é isso que estamos testemunhando aqui em Gaza.”

A Irlanda se destaca entre as nações europeias por sua hostilidade declarada contra Israel e pelos altos níveis de alcoolismo entre seus cidadãos. Em agosto de 2025, o presidente da Irlanda solicitou o envio de tropas da ONU para Gaza para garantir que os muçulmanos não passem fome.

Como editor de notícias, Robert Besser revisou diariamente jornais irlandeses desde 2021, notando uma predominância de matérias sobre esportes e álcool. A cobertura esportiva incluía rugby, críquete e futebol, enquanto as mudanças nas regulamentações e horários de abertura dos pubs, bem como aumentos de preços de cerveja e álcool, eram frequentemente destaque nas primeiras páginas.

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Estatísticas indicam que 20% da população irlandesa é oficialmente considerada alcoólatra, com estimativas privadas sugerindo que esse número pode chegar a 40%. De acordo com a Wikipedia, em 2021, 70% dos homens e 34% das mulheres irlandesas com 15 anos ou mais eram considerados bebedores perigosos.

Apesar do foco em álcool e esportes, as notícias sobre Israel dominam as manchetes na Irlanda, com uma narrativa constante de que Israel é o mal absoluto. Durante a guerra na Ucrânia, a Rússia sequestrou dezenas de milhares de crianças ucranianas, e a China recentemente colocou um milhão de muçulmanos em campos de reeducação, enquanto mil cristãos são assassinados por muçulmanos na África todos os meses. No entanto, na Irlanda, a única notícia que importa é sobre Israel e seus “judeus diabólicos”.

Em 23 de agosto de 2025, o presidente da Irlanda, cujo nome não é mencionado, pediu o envio de tropas da ONU para Gaza, sugerindo a possibilidade de incluir soldados irlandeses na missão. No entanto, com os pubs de Gaza destruídos, a Irlanda precisará encontrar soldados sóbrios para enviar.

A Irlanda tem um histórico de não enviar tropas para conflitos, como durante a Segunda Guerra Mundial, quando recusou-se a combater os alemães. Ainda assim, cerca de 40.000 irlandeses se juntaram ao exército britânico naquela época, quando a população da Irlanda era de apenas 3 milhões. Esse número é comparável aos 40.000 judeus do então Mandato Britânico da Palestina que se juntaram às forças britânicas durante a guerra, quando havia apenas 450.000 judeus na região em 1939.

Durante a década de 1930 e 1940, o governo irlandês apoiou vocalmente a Alemanha nazista. Em 1945, após o suicídio de Hitler, o então presidente da Irlanda assinou o livro de condolências na embaixada alemã em Dublin, assim como o primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores da Irlanda.

Em 1943, a Irlanda elegeu o antissemita Oliver Flanagan para o parlamento. Durante seu discurso de estreia, Flanagan declarou: “Há uma coisa que a Alemanha fez, e foi expulsar os judeus de seu país. Eles crucificaram nosso salvador 1.900 anos atrás e estão nos crucificando todos os dias da semana.” A população irlandesa não apenas tolerou, mas recompensou Flanagan com o dobro dos votos na eleição seguinte. Flanagan foi posteriormente nomeado Ministro da Defesa da Irlanda.

Durante o Holocausto, Flanagan se opôs à entrada de 500 crianças judias na Irlanda, e o governo cedeu, deixando as crianças morrerem na Europa nazista. Em 1978, Flanagan recebeu a maior honraria que a Igreja Católica pode conceder a um leigo, sendo nomeado Cavaleiro da Ordem de São Gregório pelo Papa.

A Irlanda também recusou-se a aceitar judeus durante o Holocausto, a menos que eles pudessem provar que haviam se convertido ao cristianismo. Charles Bewley, embaixador da Irlanda no Vaticano e mais tarde em Berlim antes da guerra, trabalhou para impedir que a Irlanda aceitasse judeus fugitivos, alegando que eles estavam envolvidos em pornografia, aborto e tráfico internacional de escravos brancos. Bewley também apoiou as Leis de Nuremberg da Alemanha. Durante seu mandato como embaixador na Alemanha, de 1933 a 1939, menos de 100 vistos foram emitidos para judeus fugindo.

Hoje, a Irlanda continua a acusar Israel de crimes como fome, genocídio, limpeza étnica e apartheid. Durante a guerra em curso em Israel, a Irlanda tem sediado marchas e tumultos semanais contra os judeus.

O presidente da Irlanda, que é o comandante-em-chefe das forças armadas do país, não consegue inspirar seus cidadãos a servir seu próprio país. Em 2023, a Irlanda só conseguiu operar dois de seus oito navios da marinha para patrulhar suas águas, deixando seis navios permanentemente ancorados por falta de marinheiros.

O último pogrom no Reino Unido ocorreu em Limerick, na Irlanda, em 1904, quando havia 170 judeus na cidade, de uma população total de 38.000. Hoje, não há judeus em Limerick, e até mesmo a Chabad não estabeleceu uma presença lá.

O pogrom de Limerick foi instigado por um sermão do Padre John Creagh em 11 de janeiro de 1904, que acusava os judeus de explorar os negócios locais. Após o sermão, os fiéis atacaram as casas e lojas dos judeus, forçando-os a fugir. Hoje, os descendentes desses agressores participam de marchas semanais contra Israel.

A Irlanda continua a criticar Israel, mas deve lembrar-se de seu próprio histórico de antissemitismo e alcoolismo. Em 2025, após a impossibilidade de continuar relações com a Irlanda, Israel fechou sua embaixada no país.

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