Israel National News / Reprodução

O Parlamento da Irlanda está prestes a realizar um debate final nesta terça-feira sobre uma legislação que criminalizaria a importação de produtos fabricados em Judea e Samaria. Em resposta, Yossi Dagan, chefe do Conselho Regional de Samaria, enviou uma carta a altos funcionários da administração Trump e a membros do Congresso dos EUA, pedindo que os Estados Unidos imponham altas tarifas à Irlanda caso o projeto de lei seja aprovado.

Em sua carta, Dagan descreveu a proposta de lei como “legislação antissemita que discrimina exclusivamente judeus residentes em Judea e Samaria”, chamando-a de uma violação direta dos direitos humanos e contrária à política dos EUA sob a presidência de Trump. Ele enfatizou que a administração Trump havia reconhecido oficialmente Judea e Samaria como território não ocupado e considerado as comunidades israelenses lá legais sob o direito internacional.

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Dagan alertou que a lei premia o terrorismo da Autoridade Palestina e prejudica os residentes que buscam a paz. Ele disse que a legislação faz parte do movimento global BDS, que os EUA condenaram repetidamente. “Se a Irlanda aprovar uma lei oficial que boicota apenas judeus, ela se coroará como um estado antissemita,” escreveu Dagan. “Seria a primeira vez desde o Holocausto que uma nação europeia promulga legislação especificamente direcionada a judeus. Um país que se torna antissemita, contrário à política dos EUA, não pode ser ignorado pelo mundo livre. Peço aos Estados Unidos que imponham sanções econômicas a qualquer país que apoie tais leis de boicote antissemitas.”

De acordo com o Israel National News, a carta de Dagan foi enviada em resposta à iminente votação no Parlamento da Irlanda, que poderia ter sérias implicações para as relações comerciais entre os EUA e a Irlanda, dependendo do resultado.

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