Na noite de segunda-feira, a mídia estatal síria relatou que ataques aéreos israelenses atingiram diversos locais nas regiões de Homs e Latakia, incluindo depósitos de munição e uma base de defesa aérea síria. Explosões também foram registradas nas proximidades da cidade portuária de Latakia.
Após os ataques, um oficial de segurança de Israel informou à al-Arabiya e al-Hadath que a operação em Homs tinha como alvo depósitos de mísseis e sistemas de defesa aérea fabricados pela Turquia, que haviam sido recentemente transferidos para a área. O oficial afirmou que “a Turquia está tentando nos provocar e nos arrastar para um confronto militar que não buscamos, embora não tenhamos medo dele.”
Segundo o Israel National News, a mesma fonte acrescentou que Israel está em diálogo com a liderança síria sobre arranjos de segurança, mas enfatizou que “Israel não hesitará em usar a força quando necessário”. Ele descreveu a situação interna da Síria como “frágil” e insistiu que Israel continuará pressionando pelo desarmamento do sul da Síria. “Israel atacará qualquer ameaça à sua segurança, independentemente de sua origem ou localização”, ele destacou.
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Israel não confirmou oficialmente seu envolvimento nos ataques.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria condenou os ataques, classificando-os como uma “violação flagrante da soberania síria” e acusando Israel de intensificar os ataques ao território sírio.
Desde a queda do regime de Assad em dezembro de 2024, Israel intensificou suas operações em toda a Síria, com ataques repetidos em locais militares e incursões no sul, de acordo com relatos da mídia síria.
