Forças sírias leais a Abu Mohammad al-Jolani, líder do Hayat Tahrir al-Sham (HTS), estão atacando e, segundo relatos, massacrando membros da comunidade druza naquele país, o que levou Israel a retaliar para protegê-los. Al-Jolani foi anteriormente líder do Jabhat al-Nusra, afiliado à Al-Qaeda, antes de assumir o controle da Síria após a derrota do ex-presidente Bashar al-Assad. Na terça-feira, forças do HTS entraram na cidade de Sweida, majoritariamente druza.
De acordo com o Daily Wire, funcionários do regime sírio em Suwayda espancaram brutalmente druzos algemados com as mãos para trás. Um residente de Suweida disse à BBC Arabic que a situação na cidade era “catastrófica”, com tiroteios indiscriminados levando as pessoas a “fugirem para o campo”, apesar do toque de recolher declarado pelas autoridades sírias.
Um jovem druzo sussurrou para a câmera pedindo ajuda, afirmando que a Polícia Militar do governo sírio islâmico estava disparando contra sua casa, causando incêndios. Sua família estava sufocando e se movendo entre os cômodos para escapar da fumaça.
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Amichai Chikli, ministro de Israel para a Diáspora e Combate ao Antissemitismo, escreveu no X: “Um povo que sobreviveu ao Holocausto não ficará em silêncio enquanto uma comunidade pacífica é massacrada em sua fronteira. O silêncio e a hipocrisia do Ocidente sobre os horrores da Síria não serão esquecidos. Esta é uma guerra de luz contra a escuridão, bem contra o mal.
Na quarta-feira, a Associated Press informou que oficiais sírios e líderes druzos anunciaram um cessar-fogo. No entanto, não ficou imediatamente claro se o novo acordo, anunciado pelo Ministério do Interior sírio e em uma mensagem de vídeo por um líder religioso druzo, seria mantido.
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Os relatórios de um cessar-fogo vieram após ataques aéreos das Forças de Defesa de Israel atingirem a sede militar e o Palácio Presidencial em Damasco. Druzos em Sweida demonstraram sua gratidão a Israel por defendê-los hasteando a bandeira israelense.
