A Procuradoria do Estado de Israel apresentou uma acusação no Tribunal Distrital Central contra Amin Hassan Abd Al-Qader Azzam, de 22 anos, residente em Tayibe, por preparar um ato de terror que envolvia sequestro com o objetivo de assassinato ou extorsão.
De acordo com a acusação, o suspeito elaborava um plano para raptar um soldado israelense, com o intuito de usá-lo como moeda de troca e obrigar Israel a interromper a guerra em Gaza.
Conforme relatado por Israel National News, a acusação detalha que Azzam navegou pela internet e contas de redes sociais supostamente ligadas ao grupo terrorista Hamas, e participou de discussões no canal do Telegram “Az-al-Din Al-Qassam Brigades Martyrdom Battalion” sobre atualizações divulgadas pela organização. Além disso, destacou que sua participação em treinamentos de paintball visava, entre outras coisas, “avançar na prontidão militar e praticar o controle de armas de fogo” como parte da preparação para executar o plano de sequestro.
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No contexto dos combates, alega-se que Azzam decidiu sequestrar soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) para forçar o término da guerra contra o Hamas em Gaza. Em seguida, conforme a acusação, ele baixou manuais do Hamas que descreviam métodos de combate, procurou armas junto a uma pessoa com quem conversou sobre a situação em Gaza e que sabia de sua intenção de raptar soldados, e tentou recrutar cúmplices adicionais. Ele também buscou autorização religiosa para o ato, perguntando a alguém se a lei islâmica permite sequestrar pessoas como ferramenta de barganha.
A acusação ainda alega que Azzam começou a adquirir armas e equipamentos táticos: ele encomendou um colete tático e um rádio pela internet e tentou obter meios adicionais para realizar o plano.
Em um pedido para mantê-lo detido até o fim dos procedimentos legais, o procurador observou que o perigo representado por ele é excepcionalmente alto, dadas as circunstâncias atuais e o fato de ser “um cidadão agindo contra o Estado”.