O Escritório do Primeiro-Ministro de Israel confirmou na noite de quarta-feira que negociações para um acordo de segurança com a Síria estão em curso.
A declaração oficial destacou que as negociações com a Síria prosseguem, mas sua conclusão depende de garantir os interesses de Israel, incluindo, entre outros pontos, a desmilitarização do sudoeste da Síria e a preservação da segurança dos drusos no país.
Mais cedo, o líder do partido Blue and White, Benny Gantz, defendeu o avanço de um acordo de segurança com a Síria, com o apoio dos Estados Unidos, e enfatizou a necessidade de condições claras.
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De acordo com o Israel National News, Gantz afirmou: “Eu apoio o esforço por um acordo de segurança com a Síria sob o respaldo dos Estados Unidos – eu disse isso no passado e repito hoje. Mas precisamos lembrar: a Síria não está a milhares de quilômetros de distância. É um estado inimigo na nossa fronteira. Portanto, qualquer acordo deve garantir: 1. Israel deve permanecer em pontos críticos na Síria para proteger os residentes das Colinas de Golã; 2. Israel deve manter liberdade de ação contra ameaças perto da fronteira e outras ameaças, como fizemos em operações anteriores; 3. Israel deve proteger nossos irmãos drusos e outros aliados”.
Ele acrescentou: “Eu aviso: o objetivo da Turquia é construir redes como tentáculos, da mesma forma que o Irã fez. Isso não pode ser permitido. Um acordo de segurança deve nos permitir defender a nós mesmos – na fronteira e além, pelos residentes das Colinas de Golã e por nossos aliados”.
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Mais cedo, o presidente da Síria, Ahmad al-Sharra, discursou na Assembleia Geral da ONU, criticando Israel.
Ahmad al-Sharra declarou: “A política de Israel age contra a posição internacional que apoia a Síria e seu povo, tentando explorar a fase de transição. Estamos abertos ao diálogo e à diplomacia para superar as violações israelenses e estamos comprometidos em manter o acordo de cessar-fogo de 1974”.
