iStock / Israel National News / Reprodução

A Federação de Ginástica de Israel anunciou que está apelando contra a decisão da Indonésia de barrar ginastas israelenses da participação no Campeonato Mundial de Ginástica Artística em Jacarta, qualificando a medida como ultrajante.

A Indonésia, o maior país de maioria muçulmana do mundo, confirmou na sexta-feira que negou vistos aos atletas israelenses devido à reação pública contra a campanha militar de Israel em Gaza. Como resultado, competidores israelenses, incluindo o medalhista de ouro olímpico Artem Dolgopyat, foram excluídos do evento internacional programado para começar em 19 de outubro.

Em um comunicado emitido na noite de sábado, a federação condenou a decisão como ultrajante e profundamente preocupante para a integridade do esporte internacional, e informou que apresentou um apelo urgente ao Tribunal de Arbitragem do Esporte. A federação declarou que pretende contestar essa decisão com todos os meios disponíveis.

A decisão veio após crescente pressão de políticos indonésios, grupos muçulmanos moderados e oposição generalizada nas redes sociais. O governador de Jacarta, Pramono Anung, afirmou que a crise humanitária em Gaza torna a presença de atletas israelenses profundamente angustiante para os indonésios. Ele disse que a presença deles obviamente provocaria indignação pública nessa situação.

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De acordo com o Israel National News, a Indonésia não mantém relações diplomáticas com Israel, embora tenha sido relatado anteriormente que Israel está em contato para normalizar as relações com a Indonésia.

Há vários anos, o então presidente da Indonésia, Joko Widodo, convocou nações muçulmanas a se unirem na luta contra Israel.

Em 2021, a ministra das Relações Exteriores da Indonésia expressou a posição firme de seu país em apoio à Autoridade Palestina para encerrar a ocupação israelense de suas terras.

No entanto, o atual presidente da Indonésia, Subianto, disse recentemente que seu país está pronto para abrir laços diplomáticos com Israel se este reconhecer a Palestina como um estado independente.

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