Em entrevista à CNN no dia 7 de maio de 2025, a vice-ministra das Relações Exteriores de Israel, Sharren Haskel, afirmou que o país manterá sua ofensiva na Faixa de Gaza até alcançar seus dois principais objetivos: o retorno dos reféns e a eliminação do Hamas. Durante a conversa com a âncora sênior Christiane Amanpour, Haskel rejeitou as alegações de uma crise humanitária em Gaza, argumentando que essas afirmações são baseadas em informações falsas disseminadas pelo Hamas.
De acordo com o Israel National News, Haskel explicou que a pressão militar foi crucial para os acordos anteriores. “Temos dois objetivos: trazer de volta nossos irmãos e irmãs mantidos cativos no inferno do Hamas – qualquer país faria de tudo para resgatar seus cidadãos – e restaurar a segurança do país eliminando o Hamas”, disse a vice-ministra.
Ela também abordou a questão da ajuda humanitária, afirmando que Israel está buscando maneiras de fornecer assistência sem que o Hamas se aproveite dela. Durante o cessar-fogo de 42 dias, a ajuda entrou em Gaza, mas o Hamas lucrou com isso: roubou e vendeu os suprimentos, e com o dinheiro, se armou e recrutou mais terroristas. Foi a primeira vez que o Hamas conseguiu pagar salários a todos os terroristas da organização.
Respondendo às acusações de que Israel estaria causando fome à população de Gaza, Haskel declarou que essas são mentiras. “Alguns jornalistas preferem receber informações de uma organização terrorista, e seus relatórios são baseados nas falsidades do Hamas. Como um país democrático, coletamos dados de forma legal e regulamentada – e vocês tratam isso com ceticismo, enquanto as informações do Hamas são aceitas como verdade. Isso é um erro”, afirmou.