Micha'el Giladi, Flash 90 / Israel National News / Reprodução

Em 2 de setembro de 2025, o herói de guerra de Israel, Brigadeiro General (res.) Avigdor Kahalani, falou ao Arutz Sheva-Israel National News sobre a Operação Carruagens de Gideão II, que mobilizou dezenas de milhares de reservistas nesta terça-feira. O objetivo da operação é uma incursão e captura da Cidade de Gaza.

Segundo o Israel National News, Kahalani acredita que não há chance de um acordo que leve o Hamas a libertar os reféns ou a assinar um tratado que Israel possa aceitar. “Não vejo essa possibilidade, e também não vejo como qualquer acordo entre nós e eles nos permitiria viver no futuro sem colocar em risco a própria existência do Estado de Israel”, declarou.

Ele afirmou que as exigências do Hamas ao governo de Israel equivalem a um suicídio nacional e garantiriam outra guerra em três ou quatro anos, em uma escala muito maior. “Portanto, na minha visão e visão de mundo, precisamos ir à guerra e concluir a missão. É provável que alcancemos os arredores de Gaza ou ataquemos até que eles implorem nosso perdão e concordem com nossos termos”, explicou Kahalani.

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Kahalani avaliou que o Hamas se sente forte, estando entrincheirado a cerca de 80 metros de profundidade, o que explica sua recusa em negociar. “Israel não pode parar essa guerra. Caso contrário, se tornará um tigre de papel. É por isso que devemos continuar. Essa é a minha opinião”, afirmou.

Quanto ao possível perigo para a vida dos reféns, ele disse: “Eles não vão devolver os reféns. Isso é a moeda de troca deles. Teremos que procurá-los e encontrá-los. Muito provavelmente, apenas a pressão militar os trará de volta.”

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“Quem conhece a mentalidade árabe sabe que eles não vão liberar o que lhes concede o direito de existir”, argumentou, ressaltando que Israel deve agir apesar dos riscos, buscando a melhor maneira possível.

Kahalani concluiu dizendo que Israel tem dez milhões de cidadãos e deve garantir sua segurança a longo prazo. “A única alternativa à guerra seria a rendição desses dez milhões de israelenses ao Hamas, um cenário que considero inconcebível”, finalizou.

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