Em 16 de dezembro de 2025, Israel barrou a entrada de uma delegação parlamentar canadense, composta por seis membros do parlamento, que tentavam acessar Judeia e Samaria pela Passagem de Allenby.
De acordo com o Israel National News, a embaixada israelense no Canadá explicou que a recusa se deveu às conexões dos membros da delegação com a organização “Canadian Muslim Voice”, classificada como entidade terrorista em Israel.
Em um comunicado, a embaixada destacou que a delegação atuava sob os auspícios dessa organização, amplamente financiada pela “Islamic Relief Canada” – uma filial também designada como entidade de apoio ao terrorismo em Israel. “Israel não permitirá a entrada de organizações e indivíduos ligados a entidades terroristas definidas”, afirmou o comunicado.
Os membros da delegação pretendiam se reunir com árabes palestinos em Judeia e Samaria, logo após a decisão do gabinete israelense, na semana anterior, de aprovar a criação de 19 novas comunidades judaicas na região.
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A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Anita Anand, declarou após o incidente que seu país “expressou oposição clara em relação ao tratamento impróprio de seus cidadãos”.
A deputada Iqra Khalid, do Partido Liberal, que integrava a delegação, alegou ter sido empurrada na fronteira enquanto tentava verificar a situação de outro membro levado para interrogatório. Apesar das alegações, ela afirmou que os oficiais da fronteira sabiam de sua condição de parlamentar, pois apresentou um passaporte especial.
Outra deputada, Jenny Kwan, do Novo Partido Democrático, informou que todos os membros da delegação possuíam permissões digitais de entrada para a Cisjordânia, mas essas foram canceladas no mesmo dia em que entraram em Israel.
O “Conselho Nacional de Muçulmanos Canadenses”, sediado em Ottawa, emitiu uma resposta enérgica, afirmando que “a recusa de Israel em permitir a entrada de deputados canadenses levanta sérias preocupações”.









