Em uma reunião realizada na quarta-feira, 15 de outubro de 2025, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, reuniu-se com o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, e outros altos oficiais militares. Nessa ocasião, Katz instruiu o exército a elaborar um plano operacional completo para derrotar o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, caso o grupo rejeite a iniciativa de paz proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os combates sejam retomados.
O Ministério da Defesa de Israel destacou que o plano de Trump exige que o Hamas liberte todos os reféns, devolva os corpos dos reféns falecidos e se desarme completamente. Em coordenação com uma força internacional liderada pelos Estados Unidos, Israel atuaria para desmantelar todos os túneis terroristas e a infraestrutura em Gaza, garantindo que a área seja totalmente desmilitarizada e não represente mais uma ameaça ao Estado de Israel.
De acordo com o Israel National News, Katz afirmou: “Se o Hamas se recusar a cumprir o acordo, Israel, em cooperação com os Estados Unidos, retomará as operações de combate, buscará a derrota completa do Hamas e trabalhará por uma transformação fundamental da situação em Gaza, alcançando todos os objetivos da guerra”.
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Na noite de quarta-feira, 15 de outubro de 2025, o Hamas transferiu dois caixões contendo os corpos de reféns para a Cruz Vermelha. Em um comunicado, a organização terrorista alegou ter devolvido todos os reféns vivos, além dos restos mortais que conseguiu recuperar.
“Quanto aos corpos restantes, localizá-los e recuperá-los exige um esforço significativo e equipamentos especializados”, declarou a ala militar do Hamas.
Oficiais israelenses rejeitaram essa alegação, afirmando que o Hamas ainda é capaz de localizar pelo menos dez corpos adicionais. Nos próximos dias, equipes do Egito e da Turquia devem operar em Gaza para tentar recuperar mais restos mortais.