Israel National News / Reprodução

Israel espera que os reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas sejam libertados na madrugada de segunda-feira, mas há possibilidade de que isso ocorra ainda no domingo, para que todos sejam soltos antes da chegada do presidente dos EUA, Donald Trump, ao país.

Pelo acordo, os reféns vivos serão libertados primeiro, possivelmente em um único grupo entregue à Cruz Vermelha, em vez de etapas em locais diferentes, enquanto os reféns falecidos serão liberados apenas depois.

Na manhã de sábado, o enviado dos EUA, Steve Witkoff, visitou um posto das Forças de Defesa de Israel (IDF) no norte de Gaza, acompanhado pelo chefe do Comando Central dos EUA, general Bradley Cooper, e pelo chefe do Estado-Maior das IDF, tenente-general Eyal Zamir.

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De acordo com o Israel National News, os dois foram ao local para confirmar que a retirada das IDF havia sido concluída conforme o acordo, antes de retornarem a Israel.

Na noite de sábado, Witkoff deve chegar à Praça dos Reféns em Tel Aviv, junto com Jared Kushner, genro de Trump e um dos arquitetos do acordo.

Enquanto isso, o Hamas expressou irritação pelo fato de que nem todos os 250 prisioneiros a serem libertados cumprem penas de prisão perpétua — apenas 195 deles. Autoridades israelenses esclareceram que a lista de prisioneiros libertados foi finalizada com mediadores, aprovada pelo governo e não pode ser alterada na prática.

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Um alto oficial do Hamas disse anonimamente à agência de notícias francesa AFP, no sábado, que “o desarmamento do Hamas”, um elemento chave do plano de Trump para encerrar a guerra em Gaza, “está fora de questão”. Ele acrescentou: “A exigência de entregar armas não está em discussão e não é negociável”.

Na segunda-feira, após visitar Israel, Trump também deve viajar ao Egito, onde participará de uma cerimônia simbólica de assinatura do acordo, com a presença de vários líderes europeus convidados pelo Cairo.

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