Na noite de terça-feira, autoridades de segurança de Israel manifestaram dúvidas sobre o sucesso do ataque realizado em Doha, no Catar, que tinha como alvo líderes seniores do Hamas. Até o momento, não foi recebida nenhuma confirmação final de que os alvos de alto escalão foram eliminados na operação. Uma fonte de segurança informou que as conclusões finais ainda são desconhecidas, mas que é possível que o ataque não tenha alcançado o resultado desejado.
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De acordo com informações de Israel National News, Israel comunicou aos EUA que as chances de os oficiais do Hamas terem sido eliminados com sucesso “caíram significativamente”. Fontes familiarizadas com as conversas entre Washington e Jerusalém afirmaram que a operação “aparentemente não atendeu às nossas expectativas”, mas acrescentaram que as investigações ainda estão em andamento e o resultado final ainda não é certo.
O Wall Street Journal relatou que Turquia e Egito haviam alertado a liderança política do Hamas no Catar nas semanas anteriores ao ataque israelense. Eles também aconselharam os líderes do Hamas a reforçar a segurança em torno das reuniões da liderança da organização em Doha. O jornal também observou que dez aviões da Força Aérea de Israel transportavam armas de longo alcance e dispararam de fora do espaço aéreo do Catar. De acordo com o relatório, os aviões não entraram no espaço aéreo da Arábia Saudita ou dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo um comunicado da organização terrorista Hamas, o ataque matou o gerente do escritório de Khalil al-Hayya, Abu Bilal, o filho de al-Hayya, três outros companheiros e um policial catariano. No entanto, de acordo com uma versão também divulgada por fontes do grupo terrorista, vários líderes seniores do Hamas conseguiram escapar do prédio pouco antes do ataque após receberem um aviso antecipado.