Fox News / Reprodução

Autoridades de Israel criticaram uma resolução que será votada pelo Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025. A proposta, apoiada por Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, República da Coreia, Serra Leoa, Eslovênia e Somália, pede um novo cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a libertação dos reféns e a remoção das restrições à ajuda humanitária.

De acordo com o Fox News, as Nações Unidas têm criticado a condução da guerra por Israel, especialmente após o bloqueio a Gaza, que foi restabelecido quando o cessar-fogo anterior colapsou em março de 2025. Israel retirou as restrições à ajuda humanitária em maio de 2025.

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O Embaixador Permanente de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, alertou que a resolução “sabota” os esforços de ajuda humanitária, permitindo que o Hamas permaneça no poder. “Esta resolução não promove o alívio humanitário. Pelo contrário, ela o prejudica. Ignora um sistema que funciona em prol de agendas políticas. Ignora a única parte que ainda coloca em risco civis em Gaza: o Hamas. O grupo que sequestra caminhões e acumula a ajuda para seu próprio benefício”, declarou Danon antes da votação.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, disse ao Fox News Digital que a resolução não faz o suficiente para vincular a libertação dos reféns ao estabelecimento de um cessar-fogo. Ele também afirmou que a resolução permitiria que o Hamas continuasse no poder. “Então, basicamente, o que esta proposta está favorecendo ou oferecendo é permitir que o Hamas cometa outro massacre como o de 7 de outubro de 2023”, disse Marmorstein. Ele acrescentou que o Hamas declarou que realizaria outro ataque violento semelhante ao ocorrido em 7 de outubro de 2023.

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