Terroristas do Hamas abriram fogo na noite de terça-feira contra tropas israelenses que operavam na área de Rafah, provocando trocas de tiros e representando uma nova violação do cessar-fogo pela organização terrorista.
Em resposta aos ataques, forças do Exército de Defesa de Israel (IDF) realizaram disparos de artilharia, enquanto aeronaves da Força Aérea de Israel sobrevoaram Rafah.
Mais cedo na tarde de terça-feira, o Hamas alegou que o corpo que planejava entregar “foi recentemente localizado em um túnel na Faixa de Gaza”.
Durante uma consulta de segurança realizada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, autoridades discutiram uma série de possíveis respostas israelenses à violação do cessar-fogo, incluindo ataques aéreos em Gaza.
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Nenhuma decisão foi tomada até o momento, e o primeiro-ministro deve decidir após novas consultas com o governo dos Estados Unidos.
Uma das opções levantadas na reunião foi a de Israel tomar território adicional em Gaza e expandir os limites da área conhecida como “linha amarela”.
A reunião contou com a presença do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, do chefe do Estado-Maior do IDF, Eyal Zamir, do major-general da reserva Nitzan Alon – que coordena esforços de inteligência sobre reféns e desaparecidos – e do diretor do Shin Bet, David Zini.
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De acordo com o Israel National News, mais cedo na terça-feira, o IDF divulgou imagens mostrando operativos do Hamas enterrando restos pertencentes ao refém assassinado Ofir Tzarfati, cujo corpo havia sido devolvido a Israel em uma operação militar há dois anos.
Após enterrar os restos, os terroristas encenaram a “descoberta” deles e os entregaram a Israel por meio da Cruz Vermelha.
De acordo com os termos do acordo de cessar-fogo, o Hamas era obrigado a devolver todos os reféns em sua posse dentro de 72 horas.
O grupo libertou todos os 20 reféns vivos que detinha, mas não todos os falecidos.
Até agora, o Hamas devolveu 15 dos 28 reféns caídos mantidos em Gaza antes do acordo, deixando 13 corpos ainda na Faixa.
