Em um ano em que tudo sobre Israel, até mesmo nosso direito de participar, foi desafiado, algo notável aconteceu. Yuval Raphael, sobrevivente do massacre de Nova, subiu ao palco do Eurovision e cantou uma canção de sobrevivência, de coração partido e de esperança. E a Europa ouviu.
Não foi apenas uma escuta educada ou política. Eles votaram. Quando os números finais foram divulgados, algo inegável foi revelado: Israel venceu o voto popular. Deixe-me repetir: Israel venceu o voto popular.
Yuval recebeu 297 pontos dos telespectadores em toda a Europa, mais do que qualquer outro concorrente. Aos olhos do público, ela foi a vencedora clara. Agora, contrastando com o voto do júri, onde ela ficou em 14º lugar, recebendo apenas 60 pontos dos painéis profissionais. Esse contraste — 297 contra 60 — fala muito. Um foi política. O outro foi o povo.
Quando somados, os dois votos colocaram Yuval em segundo lugar geral na competição. Mas, além dos números, o que esse momento revelou foi uma verdade mais profunda — que, embora os haters sejam barulhentos, eles não são a maioria. Apesar de todos os protestos e pressões políticas tentando silenciá-la, o público disse o contrário. Alto e claro.
De acordo com o Israel National News, talvez o mundo não esteja tão cheio de pessoas que odeiam Israel quanto temíamos. Talvez tenhamos apenas nos afogado no barulho de poucos. Isso não foi um voto por políticas. Foi um voto pela humanidade.
Para uma mulher que sobreviveu ao dia mais sombrio da história judaica moderna, manteve-se firme e cantou sua verdade em hebraico no maior palco do mundo. E o mundo votou sim.
Não, Yuval não levou o troféu para casa. Os júris deram isso para a Áustria. Mas o que ela ganhou foi muito mais significativo: os corações de milhões. E para quem se pergunta se ainda há espaço neste mundo para verdade, luz e Israel — o povo acabou de responder.