Israel emitiu uma resposta firme no último domingo, 15 de setembro de 2025, ao anúncio conjunto do Reino Unido, Canadá e Austrália sobre o reconhecimento de um Estado palestino. O Ministério das Relações Exteriores de Israel qualificou a declaração como uma ação unilateral que compromete a paz e reforça o terrorismo.

Israel rejeita categoricamente a declaração unilateral de reconhecimento de um Estado palestino feita pelo Reino Unido e por alguns outros países. Essa declaração não promove a paz, mas, ao contrário, desestabiliza ainda mais a região e compromete as chances de alcançar uma solução pacífica no futuro.

O ministério destacou que os próprios líderes do Hamas descreveram a medida como “os frutos do Massacre de 7 de Outubro”, afirmando que o reconhecimento recompensa o maior massacre de judeus desde o Holocausto e consolida o apoio ao grupo terrorista.

É destrutivo separar a condição de Estado – uma das questões de status final – da paz. Essa ação vai contra toda a lógica de negociação e compromisso entre as duas partes e afasta ainda mais a paz desejada.

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De acordo com o Israel National News, o Ministério das Relações Exteriores também acusou a Autoridade Palestina de não cumprir suas obrigações, citando a continuidade do incitamento, a política de “pagamento por assassinato” e a falha em combater o terrorismo. Apontou para a recente descoberta de foguetes e mísseis perto de Ramallah como evidência.

A Autoridade Palestina faz parte do problema e não da solução. Esse é também o motivo pelo qual os Estados Unidos impuseram sanções à Autoridade Palestina e impediram que seus altos funcionários entrassem em seu território.

Israel enfatizou que não aceitará termos impostos que o forcem a fronteiras indefensáveis. Gestos políticos voltados para um público eleitoral doméstico apenas prejudicam o Oriente Médio e não ajudam em nada.

Se esses países realmente desejam estabilizar a região, devem se concentrar em pressionar o Hamas para libertar os reféns e se desarmar imediatamente.