Em 13 de julho de 2025, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson (R-LA), delineou um plano de ação para os republicanos no Congresso nos próximos anos e meio, após a aprovação bem-sucedida do “One Big, Beautiful Bill”, uma legislação defendida pelo ex-presidente Donald Trump dos EUA.
Durante uma entrevista no programa “Sunday Morning Futures” da Fox News, conduzida pela âncora Maria Bartiromo, Johnson afirmou que os republicanos têm a “responsabilidade de corrigir todos os indicadores de política pública” que os democratas “destruíram” durante os quatro anos da administração Biden-Harris dos EUA. O presidente da Câmara também argumentou que os membros de seu partido estão “implementando um plano de jogo” projetado para aproveitar o controle republicano da Câmara, do Senado e da Casa Branca, utilizando o processo de reconciliação orçamentária que permite contornar o obstrucionismo.
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De acordo com o Daily Wire, Johnson explicou que o “Big, Beautiful Bill” foi o primeiro grande passo nesse sentido, mas que há vários outros passos planejados. “Então, o ‘Big, Beautiful Bill’ foi o primeiro grande passo nisso. Mas temos vários passos à nossa frente. Planejamos há muito tempo pelo menos dois, possivelmente três projetos de reconciliação, um no outono e outro na próxima primavera, que continuariam a nos permitir fazer isso de forma partidária, onde precisamos apenas dos votos republicanos e não precisamos arrastar os democratas conosco. Eles não têm apetite para corrigir nenhuma das bagunças. Temos que fazer isso sozinhos. Então sim, isso é o próximo,” disse Johnson.
Ele acrescentou que, além disso, os republicanos continuarão a colocar o país de volta no caminho da responsabilidade fiscal por meio de pacotes de rescisão que virão da Casa Branca e serão implementados, recuperando gastos e eliminando fraudes, desperdícios e abusos, em múltiplos pacotes de reconciliação e na apropriação de níveis mais baixos de financiamento. “Todas essas coisas serão feitas enquanto codificamos mais ordens executivas do presidente Trump. Ele tem estado muito ocupado. Nós também estaremos. Temos muito mais trabalho pela frente,” afirmou Johnson.
O Congresso aprovou a versão final do “One Big, Beautiful Bill”, que visa cumprir muitos dos objetivos de gastos e cortes de impostos do segundo mandato de Trump, por margens estreitas. A legislação foi aprovada sem o apoio de nenhum democrata e com alguns dissidentes republicanos que relutaram com os cortes no Medicaid e expressaram preocupações sobre a dívida. Dentro das centenas de páginas da legislação, Johnson disse que havia disposições que já consolidaram dezenas de ordens executivas do presidente.
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Quase 30 delas foram incluídas no ‘Big, Beautiful Bill’. Então, foi um exercício de elaboração de leis; o presidente agora as assinou e elas foram codificadas. Então, não é algo temporário, elas serão permanentes na lei. E fizemos um número, cerca de 15 ou 20 ordens executivas adicionais que já codificamos na Câmara. Continuaremos esse processo. Queríamos incluir o máximo possível delas no pacote de reconciliação porque sabíamos que estávamos certos de que isso realmente seria assinado e não seria apenas um exercício de sensação de bem-estar,” disse Johnson.
Ele continuou, “Então, mais disso continuará no futuro. O presidente tem sido um dos mais prolíficos, acho que argumentavelmente o presidente mais bem-sucedido nos primeiros seis meses deste mandato do que qualquer presidente anterior. Veja quantas coisas foram realizadas. Muito disso foi feito por meio de ordens executivas, então o Congresso também tem seu papel a desempenhar agora.
