Em uma entrevista realizada no domingo, 13 de outubro de 2025, no programa “The Weekend” da MSNBC, a ex-vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, promoveu seu novo livro “107 Days” e evitou afirmar se Israel está cometendo genocídio em Gaza, embora tenha classificado a questão como legítima e digna de análise.
Perguntada se concorda com membros de seu partido que descrevem as ações em Gaza como genocídio, Harris respondeu que se trata de um termo jurídico a ser decidido por um tribunal.
Ela destacou, no entanto, o alto número de crianças e civis inocentes mortos, além da recusa em fornecer ajuda e suporte, afirmando que todos devem pausar e examinar a situação com honestidade.
De acordo com o Israel National News, mais adiante na entrevista, Harris foi questionada se o presidente dos EUA, Donald Trump, merece elogios por seu papel na negociação do acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel, que resultou na libertação de 20 reféns vivos na segunda-feira, 14 de outubro de 2025.
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Harris declarou: “Não acho que devemos reter crédito onde ele é devido”. Ela expressou esperança de que o acordo se concretize, com a libertação dos reféns, o fim da brutalidade contra Gaza e a entrada de ajuda humanitária.
Por fim, elogiou os envolvidos no processo, incluindo os qataris, os egípcios e o presidente.