Jasveen Sangha, conhecida no mundo pop como Ketamine Queen, concordou em se declarar culpada nesta segunda-feira pela venda de drogas ao ator Matthew Perry, que sofreu uma overdose em outubro de 2023. A mulher de 42 anos, que possui cidadania tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, foi acusada de um crime de conspiração para distribuir ketamina, um crime de manutenção de local envolvido com drogas, um crime de posse com intenção de distribuir metanfetamina, um crime de posse com intenção de distribuir ketamina e cinco crimes de distribuição de ketamina.
Ela pode enfrentar até 45 anos de prisão pelas acusações. Sangha foi uma das cinco pessoas acusadas em relação à morte do ator. Outra pessoa investigada foi o Dr. Salvador Plasencia, acusado de distribuir a droga para Perry. Ele assinou um acordo de confissão em junho de 2025.
Três outras pessoas se declararam culpadas no ano passado em troca de sua cooperação com a investigação, incluindo fazer declarações que implicavam Sangha e Plasencia, conforme relatado por Daily Wire.
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Nas semanas seguintes à morte do astro de “Friends”, foi revelado que Plasencia supostamente enviou uma mensagem de texto para outro médico, Mark Chavez, dizendo: “Quero saber quanto esse idiota vai pagar.” Plasencia forneceu a Perry 20 frascos de ketamina, equivalentes a 2.000 mg da droga, além de losangos de ketamina e seringas no mês anterior à sua morte.
De acordo com os promotores, Perry pagou a Sangha US$ 6.000 em dinheiro por 25 frascos de ketamina quatro dias antes de sua morte.
A ketamina é um medicamento usado principalmente como anestésico em humanos e animais. É classificada como uma substância controlada da Lista III e frequentemente usada no tratamento da depressão, que foi o motivo de Perry usá-la. O ator de 54 anos tinha um longo histórico de abuso de drogas e álcool, detalhado em seu livro de memórias de 2022 intitulado “Amigos, Amantes e a Grande Coisa Terrível”.
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O astro de “Friends” foi encontrado morto, de rosto para baixo em sua banheira de hidromassagem, em 28 de outubro de 2023, em sua casa em Pacific Palisades, na Califórnia. O escritório do Médico Legista do Condado de Los Angeles determinou que ele havia se afogado, mas atribuiu sua morte à ketamina, que Perry estava tomando como parte de uma terapia. Os níveis de ketamina encontrados em seu sistema eram tão altos que estavam próximos da faixa que seria usada para anestesia geral durante uma cirurgia.
Nos altos níveis de ketamina encontrados em suas amostras de sangue pós-morte, os principais efeitos letais seriam tanto da estimulação cardiovascular quanto da depressão respiratória”, disse o relatório.
