Israel National News / Reprodução

O alto oficial do Hamas, Khalil al-Hayya, deve chegar ao Cairo neste domingo para chefiar a delegação de negociações da organização, enquanto uma delegação israelense também participa das discussões sobre a iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, para a libertação de reféns.

De acordo com o canal saudita Al-Sharq, o Hamas busca um acordo para encerrar a guerra em Gaza. Esse relato surge poucas horas após al-Hayya aparecer na televisão pela primeira vez desde a tentativa de assassinato contra ele em Doha, há cerca de um mês.

A delegação israelense que viaja para o Egito hoje inclui o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, o coordenador de reféns e desaparecidos Gal Hirsch, o vice-chefe do Shin Bet, o major-general da reserva Nitzan Alon, comandante do esforço de inteligência sobre reféns e desaparecidos, além de representantes das Forças de Defesa de Israel (IDF) e do Mossad.

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Conforme o plano do presidente dos EUA, Donald Trump, o Hamas deve libertar todos os reféns em até 72 horas após a assinatura do acordo. No entanto, a organização enviou uma mensagem indicando que isso pode não ser viável, em parte porque precisa de tempo para localizar todos os locais onde os reféns estão detidos.

Permanecem lacunas significativas entre as partes, que devem ser abordadas nas negociações em Cairo.

Em uma postagem no Truth Social ontem, Trump escreveu: “Após negociações, Israel concordou com a linha inicial de retirada, que mostramos e compartilhamos com o Hamas. Quando o Hamas confirmar, o Cessar-Fogo será IMEDIATAMENTE efetivo, a Troca de Reféns e Prisioneiros começará, e criaremos as condições para a próxima fase de retirada, que nos aproximará do fim dessa CATÁSTROFE DE 3.000 ANOS. Obrigado pela atenção a este assunto e, FIQUEM LIGADOS!”

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De acordo com o mapa apresentado como parte do plano, a área de Rafah permanecerá sob controle israelense, assim como o corredor de Filadélfia ao longo da fronteira egípcia. No norte da Faixa de Gaza, Beit Hanoun continuará sob controle total israelense.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou: “Espero que durante o feriado de Sucot, anunciemos o retorno de todos os reféns, tanto os vivos quanto os caídos, em uma única fase, com as IDF permanecendo profundamente dentro da Faixa. Instruí nossas equipes de negociação a finalizar os detalhes restantes, com o objetivo de concluir as conversas em poucos dias.

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