A líder do Partido Conservador britânico, Kemi Badenoch, fez um alerta firme na abertura da conferência anual do partido em Manchester, afirmando que as ruas do Reino Unido se transformaram em “teatros de intimidação” devido ao aumento do extremismo.
Suas declarações ocorreram poucos dias após um ataque terrorista mortal em uma sinagoga de Manchester, que deixou duas pessoas mortas. Badenoch condenou o que descreveu como extremismo sem controle, apontando para manifestações recentes pró-árabes palestinos como “carnavais de ódio direcionados à pátria judaica”.
Ela criticou slogans como “Globalize a Intifada”, chamando-os de “estúpidos” e afirmando: “Isso não significa nada, se não for visar pessoas judias para violência”.
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Badenoch pediu uma posição nacional contra essas manifestações: “A mensagem desta conferência, deste partido, de toda pessoa decente e de bom senso neste país deve ser que não toleraremos isso mais. Não podemos importar e tolerar valores hostis aos nossos”.
Ela destacou a necessidade de proteger espaços públicos de intimidação: “Você pode pensar o que quiser, e dentro dos limites da lei pode dizer o que quiser, mas não tem direito de transformar nossas ruas em teatros de intimidação e não permitiremos que faça isso mais”.
Em resposta ao ataque em Manchester, Badenoch expressou apoio aos esforços do governo britânico para restringir protestos repetidos.
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De acordo com o Israel National News, no sábado, quase 500 pessoas foram presas no centro de Londres durante manifestações em apoio à Palestine Action, que foi designada como organização terrorista pelo governo do Reino Unido.
Os protestos ocorreram apesar dos apelos do primeiro-ministro britânico Keir Starmer e do comissário da Polícia Metropolitana, Mark Rowley, ambos pedindo adiamento por respeito à comunidade judaica em luto.