Relatos indicam que mediadores do Catar e do Egito entraram em contato com o chefe da ala militar do Hamas em Gaza, Izz ad-Din al-Haddad, que deixou claro sua oposição ao plano de 21 pontos apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
De acordo com o relatório, al-Haddad considera que o plano dos EUA visa encerrar o domínio do Hamas, independentemente de o grupo terrorista concordar ou não, e por isso, na visão dele, não há sentido em aceitá-lo, devendo o Hamas prosseguir com a luta.
Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, informou a repórteres que o Hamas tinha de três a quatro dias para responder ao seu plano de paz, o qual ele apresentou durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na segunda-feira.
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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou o prazo na quarta-feira.
Conforme relatado por Israel National News, a CBS News informou na terça-feira que o Hamas estava inclinado a aceitar a proposta de Trump para encerrar a guerra.
Na manhã de quarta-feira, no entanto, uma figura sênior do Hamas disse à BBC que o grupo terrorista provavelmente rejeitaria o plano de paz de Trump, alegando que ele atende aos interesses de Israel e ignora os do povo palestino.
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O ministro das Relações Exteriores do Egito alertou o Hamas: se o grupo rejeitar o plano de Trump, a situação se tornará difícil e uma escalada é provável de ocorrer.