Maja Smiejkowska/Bloomberg via Getty Images / Daily Wire / Reprodução

Em uma dura crítica ao que chamou de “mentira descarada”, Richard Tice, vice-líder do Partido Reform do Reino Unido, apresentou um testemunho em primeira mão que desafia as alegações de que Gaza enfrenta fome atualmente.

Tice, que acaba de retornar da fronteira entre Israel e Gaza, acusou tanto as Nações Unidas quanto o governo do Reino Unido de ignorarem os fatos no local, enquanto alimentam o que descreveu como sentimento antissemita disfarçado de preocupação humanitária.

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Em um texto intitulado “Na linha de frente de Gaza, descubro que a fome é uma mentira descarada”, Tice, que se destacou como uma das poucas vozes políticas britânicas dispostas a contestar a narrativa dominante sobre fome em Gaza, relatou sua visita à passagem de Kerem Shalom – um posto de controle perigoso por onde flui a ajuda humanitária para Gaza.

O que ele viu contradiz as manchetes: “Eu me encontrei em uma passagem de fronteira israelense para Gaza. Fiquei entre centenas de paletes de abacates frescos, cebolas e bananas, além de mais farinha, açúcar e latas do que eu já havia visto”.

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Isso não era um armazém isolado. Era a linha de frente de uma zona de guerra, e ainda assim, ele relatou, a ajuda está fluindo.

Mais grave ainda, Tice questionou por que organizações como a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) têm sido tão lentas na distribuição dessa ajuda, apesar de terem a maior presença em Gaza.

De acordo com o Daily Wire, essas organizações estão falhando completamente ou deliberadamente obstruindo o processo. Algumas até se recusam a cooperar com os procedimentos de verificação israelenses – recusas que, como Tice aponta, atrasam a ajuda e permitem que o Hamas confisque suprimentos para o mercado negro, elevando preços e criando escassez artificial.

Em resumo, não se trata de fome – é manipulação. “Por que ainda financiamos a ONU e outras organizações que falham e mentem?”, perguntou ele de forma retórica.

Apoiando as alegações de Tice, há um relatório forense explosivo do Instituto de Pesquisa de Contágio em Rede (NCRI), uma entidade apartidária que analisou os dados por trás da declaração de fome feita pela ONU em agosto.

A conclusão do NCRI? A alegação da ONU de que a fome estava “ocorrendo atualmente” na Cidade de Gaza baseava-se em modelos estatísticos manipulados, dados selecionados e supressão direta de evidências contraditórias.

Por exemplo, o IPC – o braço de classificação de fome da ONU – baseou seu alarme de fome em seis pontos de dados modelados exponencialmente, mesmo quando um modelo linear se ajustava igualmente bem.

Pior ainda, um conjunto de dados atualizado com mais de 15 mil crianças mostrando desnutrição em 13,5% – abaixo do limiar de 15% para fome – estava disponível antes da publicação, mas foi ignorado.

Em resumo, a fome não havia sido alcançada, e a ONU sabia disso.

Pior ainda, a autoridade de fome da ONU enterrou pesquisas contraditórias sobre fome, rotulou regiões de forma seletiva para exagerar o sofrimento e excluiu Rafah – uma das áreas mais estáveis que recebe ajuda apoiada pelos EUA da Fundação Humanitária de Gaza – alegando que havia sido “despovoada”, apesar de incluí-la em relatórios anteriores.

O resultado? Uma imagem distorcida destinada a desacreditar os esforços humanitários liderados pelos EUA em favor da maquinaria envelhecida e politicamente comprometida da ONU.

Tice chamou isso do que é: fraude. Ele alertou que as verdadeiras vítimas aqui não são apenas o público ocidental enganado ou os contribuintes, mas os civis israelenses que continuam a sofrer ataques terroristas e os palestinos honestos sendo manipulados por um regime controlado pelo terror e redes de ajuda corruptas.

Ele concluiu que, se a ONU e suas afiliadas estão dispostas a enterrar seus próprios dados para preservar uma narrativa, elas devem ser responsabilizadas.

Esses eventos ocorreram recentemente, com o relatório da ONU datado de agosto, e Tice compartilhando suas observações após sua visita à fronteira, conforme relatado em 06 de outubro de 2025.

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