Israel National News / Reprodução

Uma controvérsia diplomática eclodiu no Capitólio após um apelo de Yossi Dagan, chefe do Conselho Regional de Samaria, instando altos funcionários da administração Trump, membros do Congresso e senadores a se oporem a uma proposta de lei irlandesa que proíbe importações de cidadãos israelenses residentes nas regiões da Judeia e Samaria.

O projeto de lei, que especificamente isola bens produzidos por israelenses nessas áreas disputadas, gerou indignação entre legisladores dos EUA, que o condenaram como discriminatório e anti-semita.

O senador Rick Scott criticou a legislação nas redes sociais, tuitando: “Esta medida tola não só atinge injustamente Israel e a comunidade judaica, mas também prejudica empresas americanas. Eles deveriam pensar duas vezes sobre a mensagem que estão enviando ao aprovar este projeto de lei, que complica nossa relação econômica e atinge nosso aliado.”

A congressista Claudia Tenney, presidente e fundadora do Caucus Amigos da Judeia e Samaria, também denunciou a proposta: “A proposta da Irlanda de proibir produtos feitos em comunidades judaicas na Judeia e Samaria não é apenas profundamente anti-semita, mas também contrária aos valores ocidentais. Convoco a Irlanda a revogar imediatamente esta proposta radical.”

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De acordo com o Israel National News, em resposta ao crescente backlash dos EUA, Dagan acolheu o apoio e instou Washington a considerar a imposição de tarifas sobre a Irlanda, caso a legislação prossiga.

“Este projeto de lei proposto marcaria a primeira peça de legislação anti-semita na Europa desde o Holocausto—discriminando unicamente judeus com base em onde vivem”, declarou Dagan. “Ele recompensa o terrorismo da Autoridade Palestina e do Hamas e se alinha ao movimento BDS, que os EUA têm condenado consistentemente. Democracias não devem ficar paradas.”

O Conselho Regional de Samaria alertou que o projeto de lei estabelece um perigoso precedente, argumentando que promove um boicote sancionado pelo estado de empresas de propriedade judaica, enquanto ignora fábricas de propriedade árabe operando nas mesmas áreas.

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