O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que a celebração do Natal no país ocorrerá em 1º de outubro deste ano. A decisão segue um padrão estabelecido por Maduro, que já havia antecipado a data em 2024, após ser declarado vencedor das eleições fraudulentas de julho daquele ano, segundo observadores internacionais.
De acordo com informações de Revista Oeste, a antecipação do Natal em 2025 é uma resposta às tensões com os Estados Unidos. O governo dos EUA classificou Maduro como chefe de uma organização criminosa de tráfico de drogas, conhecida como Cartel de los Soles, e não reconhece sua legitimidade como presidente da Venezuela. Além disso, os EUA oferecem uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do ditador. Recentemente, navios de guerra americanos foram enviados ao Caribe, próximo à costa venezuelana, para operações de combate ao tráfico de drogas.
Maduro justificou a antecipação do Natal afirmando que a medida visa garantir o “direito à felicidade” da população venezuelana diante do contexto adverso. Durante seu programa semanal “Con Maduro +”, ele declarou: “Vamos aplicar a fórmula de outros anos que funcionou muito bem para a economia, para a cultura, para a alegria, para a felicidade a partir de 1º de outubro começa o Natal na Venezuela”. Ele enfatizou que o Natal começará em 1º de outubro com “alegria, comércio, atividade, cultura, cânticos, gaitas”.
O ditador defende que a instituição do Natal antecipado é uma forma de “defender o direito à felicidade, o direito à alegria”. Maduro concluiu afirmando: “Ninguém no mundo vai nos tirar o direito à felicidade, à vida e à alegria”.
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Autoridades venezuelanas rejeitam as acusações dos EUA, classificando-as como baseadas em “mentiras e ameaças”.