Israel National News / Reprodução

Na última quarta-feira, um manifestante exibindo sentimentos anti-Israel foi preso após invadir a segurança e correr pela reta final da 11ª etapa do Tour de France em Toulouse, na França. O indivíduo vestia uma camiseta com a frase “Israel fora do Tour” e segurava um lenço keffiyeh, conseguindo contornar as barreiras antes de ser interceptado por um membro da equipe da corrida e posteriormente preso, conforme confirmado pelas autoridades locais.

Como informado pelo Israel National News, o incidente ocorreu enquanto o ciclista norueguês Jonas Abrahamsen conquistava uma vitória na etapa de sprint. Esse distúrbio evidencia as tensões contínuas em torno da guerra em Gaza, o que levou ao aumento das medidas de segurança para certos participantes do prestigiado evento de ciclismo.

A equipe Israel-Premier Tech, fundada pelo bilionário israelo-canadense Sylvan Adams, está participando do Tour. Apesar das origens da equipe, atualmente não há ciclistas israelenses competindo nesta edição da corrida. Em resposta à controvérsia internacional em torno do conflito, a equipe Israel-Premier Tech havia aconselhado previamente seus ciclistas a evitar usar camisetas com qualquer referência explícita a Israel durante os treinos. Essa medida foi tomada como precaução em meio a sensibilidades exacerbadas.

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A França tem observado um aumento acentuado no antissemitismo desde o massacre de 7 de outubro de 2023, perpetrado pelo Hamas em Israel, e a subsequente guerra em Gaza. No início de junho de 2025, o rabino francês Elie Lemmel revelou que havia sido atacado duas vezes em uma única semana.

De acordo com testemunhos apresentados durante uma recente discussão na Knesset, os incidentes antissemitas na França aumentaram em impressionantes 185%. No final de maio de 2025, quatro locais ligados à comunidade judaica foram vandalizados no distrito de Marais, no centro de Paris. Os locais incluíam um memorial do Holocausto, a Sinagoga Tournelles, o restaurante “Chez Marianne” e a Sinagoga Agoudath HaKehilot; todos foram pichados com tinta verde.

Um mês antes, em abril de 2025, um homem judeu de 70 anos foi brutalmente atacado na cidade de Anduze, perto de Alès, na França. O idoso, que usava uma kippah e tzitzit, estava alimentando gatos na rua quando um homem embriagado se aproximou dele, exigindo dinheiro. Quando a vítima recusou, o agressor o socou e chutou, chamando-o repetidamente de “judeu sujo”, segundo relataram testemunhas oculares.

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