O Partido Liberal confirmou o afastamento temporário de Michelle Bolsonaro da presidência do PL Mulher, motivado pelo agravamento de problemas de saúde da ex-primeira-dama do Brasil.
De acordo com o comunicado divulgado pela sigla, o quadro de saúde foi atribuído à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que impactou a imunidade de Michelle, levando-a a se distanciar de compromissos políticos durante o período de recuperação.
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Como consequência desse afastamento, a participação dela no Encontro Nacional do PL Mulher, previsto para o próximo sábado, 13 de dezembro de 2025, no Rio de Janeiro, foi cancelada.
Agora, o evento só deve ocorrer em abril de 2026.
Segundo o Revista Oeste, a ex-primeira-dama visitou Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília na quinta-feira, 04 de dezembro de 2025, marcando o primeiro contato presencial desde um desentendimento público com os filhos do ex-presidente.
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Nesse contexto de crise familiar, Michelle conseguiu que o PL suspendesse a aliança com Ciro Gomes, do PSDB-CE, atendendo à sua exigência.
Flávio Bolsonaro, do PL-RJ e filho mais velho do ex-presidente, foi obrigado a pedir desculpas públicas à madrasta, por determinação do pai.
Além disso, ficou definido que Michelle deverá ser consultada na definição de chapas do partido para as eleições de 2026.
No dia seguinte à visita, a liderança da sigla anunciou Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência em 2026, contando com o apoio tanto do pai quanto de Michelle.
Na ocasião, a ex-primeira-dama chegou acompanhada da filha do casal, Laura, e portava uma Bíblia.
Carlos Bolsonaro, do PL-RJ e outro filho do ex-presidente, não compareceu à visita, pois teve seu pedido para alterar a data negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Michelle deixou o local sem se pronunciar à imprensa.
Lideranças do centrão, que esperavam ver Michelle perder influência após a disputa interna, demonstraram frustração com o desfecho.
Apesar das críticas de imaturidade política por parte de membros do PP, União Brasil e Republicanos, a ex-primeira-dama manteve seu protagonismo na legenda.
Seguindo decisão de Jair Bolsonaro, os filhos do ex-presidente precisarão submeter suas posições à ex-primeira-dama antes de torná-las públicas.









