No último sábado, dia 16 de agosto de 2025, durante um evento do PL em Natal, Rio Grande do Norte, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou severamente a política externa do presidente Lula da Silva do Brasil. Sua crítica focou principalmente na relação do Brasil com os Estados Unidos. Segundo ela, Lula teria provocado os norte-americanos de forma intencional, gerando conflitos prejudiciais ao país e tentando culpar sua família.
De acordo com informações de Revista Oeste, Michelle Bolsonaro usou uma metáfora para descrever a situação: “Lula foi oferecer jabuticaba para o Trump e agora estamos colhendo abacaxis”. Ela se referia a um vídeo gravado em julho de 2025 no Palácio da Alvorada, onde Lula ironizou as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Para a ex-primeira-dama, a postura do presidente Lula caracteriza uma “diplomacia nanica e irresponsável”.
Michelle também afirmou que as sanções dos EUA afetam países “prestes a perder sua liberdade” e sugeriu que o Brasil só não mergulhou em uma ditadura graças à resistência da direita. “Não tem como levar a sério um líder de uma nação de mais de 213 milhões de habitantes ironizar e criticar uma potência como os EUA dessa forma”, declarou.
A ex-primeira-dama expressou tristeza pela prisão domiciliar de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme ordens do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). “Meu marido gostaria de estar aqui. Não pode, por estar em prisão domiciliar, o que nos entristece muito. Falo que ele foi tirado da tomada. Ele gosta do contato com as pessoas, isso é a vida dele”, lamentou.
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Michelle Bolsonaro também chamou Lula de “pinguço”, “cachaceiro” e “irresponsável”, reforçando que votar no PT mais de uma vez é “burrice política” e pedindo aos eleitores que se libertem desse comportamento. Ela defendeu que Jair Bolsonaro retornará à presidência em 2026, apesar do que considera perseguição do sistema. Além disso, criticou o Congresso Nacional, afirmando que deputados e senadores estão “enfraquecidos” e não demonstraram firmeza em momentos cruciais. “Se estamos passando por tudo isso é porque elegemos moleques, homens que não tinham compromisso com as famílias”, disse, pedindo mais atenção dos eleitores às próximas escolhas parlamentares.