Hezki / Israel National News / Reprodução

O deputado israelense Tzvika Foghel, do Knesset, relatou em uma entrevista os momentos de tensão que viveu ao receber a notícia de um atentado a tiros em Sydney, na Austrália, onde seu filho, nora e dois netos estavam hospedados. Isso ocorreu durante uma reunião do Comitê de Assuntos Externos e Defesa, no dia anterior à entrevista.

Foghel descreveu que, em meio a uma discussão importante, o gerente do comitê mostrou uma mensagem na tela informando sobre o ataque com vítimas. Ao mesmo tempo, seu telefone, no modo silencioso, começou a vibrar. Ele interrompeu a reunião, pediu desculpas aos colegas deputados e explicou que tinha familiares na cidade.

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Após sair da sala, Foghel tentou contatar a família. O telefone do filho caiu enquanto ele corria com a criança para se esconder. Ele conseguiu falar com a nora e, depois, com o filho, confirmando que todos estavam juntos no carro, a caminho de casa. Para ele, isso representou um milagre pessoal de Hanukkah.

De acordo com o Israel National News, a família ouviu cantos após acender a menorá, quando de repente começaram os tiros. O filho instruiu a esposa a pegar a neta Daisy e correr, enquanto ele fugiu com o neto Tom em outra direção. Ela se escondeu debaixo de um carro, e ele, atrás de um freezer. Um policial ferido por tiros caiu bem ao lado deles.

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Foghel também comentou sobre o antissemitismo na região, que já existia antes do atentado. Houve um incêndio em uma sinagoga e perto de creches, mas eles não sentiam isso como algo cotidiano. Agora, ele acredita que o filho compreende melhor a situação.

Como presidente do comitê, Foghel abordou a lei de pena de morte para terroristas, afirmando que ela faz parte essencial da estrutura de defesa de Israel. Ele comparou ao Domo de Ferro, dizendo que não se trata apenas de defesa, mas de ofensiva, como parte de uma muralha protetora para dissuadir o inimigo. Foghel defendeu a punição como lógica, moral e judaica, ouvindo as críticas e disposto a ajustes, mas enfatizando que ninguém quer viver ao lado de assassinos como o de Hadassah Fogel ou da família Bibas. Para ele, é uma lei boa, eficaz e justa.

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