Daily Wire / Reprodução

Na manhã de domingo, 27 de julho de 2025, mais de 40 cristãos foram brutalmente assassinados por militantes islâmicos na República Democrática do Congo. O ataque ocorreu durante uma vigília de oração que fazia parte de uma sessão de férias de verão na cidade de Komanda.

De acordo com informações de Daily Wire, as vítimas, incluindo pelo menos nove crianças, foram surpreendidas pelo grupo rebelde radical islâmico Forças Democráticas Aliadas, que tem ligações com o Estado Islâmico. O ataque aconteceu por volta das 1h da manhã, quando os rebeldes invadiram a igreja e assassinaram um grande número de crianças, tanto dentro do edifício quanto no terreno da igreja, segundo o padre Marcelo Oliveira, missionário de longa data no Congo.

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Antes de fugirem, os militantes islâmicos incendiaram casas e lojas em Komanda. Quando as forças do governo chegaram ao local, os terroristas já haviam deixado a área. A missão de paz das Nações Unidas informou que 43 pessoas foram mortas no ataque, incluindo 19 mulheres e nove crianças. O exército congolês afirmou que os insurgentes utilizaram machetes durante o ataque e acrescentou que “esses terroristas decidiram se vingar de populações pacíficas e indefesas para espalhar terror”.

Este ataque é mais um exemplo da extrema perseguição que os cristãos enfrentam nas mãos de extremistas islâmicos no Congo e em outras nações africanas. Em fevereiro de 2025, 70 cristãos foram encontrados decapitados em uma igreja após serem atacados por militantes das Forças Democráticas Aliadas. No mês passado, cerca de 200 cristãos na Nigéria foram mortos por jihadistas que invadiram uma comunidade agrícola predominantemente católica e incendiaram casas.

A perseguição aos cristãos na África recebe pouca ou nenhuma cobertura da mídia tradicional, apesar das constantes ameaças e violência enfrentadas pelos fiéis. Segundo o grupo cristão Portas Abertas, 355 cristãos no Congo foram mortos em 2024, um aumento em relação aos 261 mortos em 2023.

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O Congo continua sendo um cenário político completamente volátil, com facções e grupos rebeldes lutando pelo controle de várias regiões. Os combates resultaram no deslocamento de mais de 100.000 congoleses, conforme relatado pela ONU em fevereiro de 2025.

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