Em entrevista ao programa “Sunday Morning Futures” da Fox News, Stephen Miller, ex-vice-chefe de gabinete da Casa Branca dos EUA, afirmou que o caso Russiagate foi um golpe literal contra o ex-presidente Donald Trump. Segundo Miller, o caso preenche os elementos criminais de uma conspiração contra o governo e de uma conspiração para privar cidadãos de seus direitos civis sob pretexto de lei.
Documentos desclassificados pela administração Trump indicam que Hillary Clinton pode ter aprovado uma farsa de conluio com a Rússia contra Trump durante a campanha presidencial de 2016. Além disso, o ex-conselheiro especial John Durham descobriu que o FBI da era Obama parecia ignorar inteligências que sugeriam que a campanha de Clinton, seus apoiadores ou desinformação russa alimentaram alegações de laços entre a equipe de Trump e Moscou, com o objetivo de desviar a atenção da controvérsia sobre seus e-mails.
De acordo com o Daily Wire, Miller descreveu a farsa de conluio com a Rússia contra Trump como “o maior embuste e o maior ataque à nossa democracia na história deste país”. Ele enfatizou que não há comparação ou paralelo com qualquer outro evento, afirmando que foi um golpe e que ele está usando esse termo literalmente.
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O ex-presidente Barack Obama e veteranos de segurança nacional de sua administração rebateram as alegações de uma “conspiração traiçoeira” associada ao fiasco do conluio com a Rússia. O ex-diretor da CIA John Brennan e o ex-diretor de Inteligência Nacional James Clapper escreveram em um artigo de opinião no New York Times que o conselheiro especial John Durham, nomeado durante o primeiro mandato de Trump para investigar como a investigação sobre a Rússia foi conduzida, não encontrou evidências de uma conspiração da administração Obama contra Trump. No entanto, Durham confirmou os achados do conselheiro especial Robert Mueller, que conduziu uma investigação separada sobre as alegações e encontrou evidências abundantes de interferência russa na eleição.
Miller argumentou que as novas informações “eliminam qualquer dúvida sobre a intenção, a premeditação, o planejamento e a orquestração dessa conspiração”. Ele também concordou com o diretor da CIA John Ratcliffe, ex-promotor e congressista, que disse na semana passada à apresentadora Maria Bartiromo que não acreditava que o estatuto de limitações seria um obstáculo, pois a suposta conspiração está em andamento.
A procuradora-geral Pam Bondi criou uma “força-tarefa” encarregada de avaliar as evidências relacionadas aos esforços da administração Obama para impulsionar as alegações de conluio com a Rússia, em resposta a vários documentos que estão sendo divulgados ao público, como descobertas que supostamente mostram que funcionários fabricaram e manipularam inteligência sobre a Rússia para minar Trump.
