Arutz Sheva / Israel National News / Reprodução

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação de Israel, Gila Gamliel, que também integra o Gabinete de Segurança, comentou os recentes desdobramentos em Gaza durante uma entrevista concedida ao Arutz Sheva-Israel National News, diretamente do Knesset, logo após terroristas do Hamas violarem o acordo de cessar-fogo.

Gamliel afirmou que as Forças de Defesa de Israel responderam com a determinação necessária. Ela explicou que o cessar-fogo visa desarmar o Hamas e desmilitarizar a Faixa de Gaza, diferenciando-se de acordos anteriores, o que se reflete na conduta adotada.

A ministra prosseguiu destacando a necessidade de foco no resultado final, similar ao que ocorreu com o Hezbollah, e que isso se aplicará ao Hamas. Israel está determinado a implementar as decisões do Gabinete sobre os cinco princípios para encerrar a guerra, e até que isso aconteça, o conflito não termina. Ela mencionou que, no dia de hoje, 21 de outubro de 2025, Steve Witkoff e Jared Kushner chegam a Israel, e amanhã o vice-presidente também virá. Juntos, eles direcionarão o cessar-fogo conforme os pontos delineados no Gabinete.

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Sobre o retorno dos reféns falecidos, Gamliel foi questionada se Israel poderia chegar ao ponto de admitir que o paradeiro de alguns corpos é desconhecido. Ela respondeu que, como há informações gerais sobre a localização dos corpos, presume-se que há potencial para trazer todos de volta. Israel deve agir ao máximo para alcançar isso e retorná-los.

Gamliel descreveu os membros do Hamas como monstros que precisam ser eliminados de qualquer capacidade de governar a Faixa de Gaza, e Israel chegará a esse ponto. Ela expressou total desconfiança neles, mas ressaltou que há um acordo desenvolvido, no qual Israel foi um dos líderes, junto com o presidente dos EUA, Donald Trump. Portanto, o acordo deve receber uma chance de implementação. Segundo o Israel National News, o acordo beneficia Israel, que obtém resultados tangíveis, enquanto os outros recebem promessas vazias.

Ao ser perguntada sobre a posição do presidente dos EUA em relação à soberania e quanto tempo Israel cumprirá as diretrizes políticas americanas, Gamliel afirmou que haverá soberania, que ela é essencial e não há realidade sem ela. Trata-se de uma iniciativa que Israel liderará e avançará. Nos pontos delineados pelo presidente Trump, há potencial para emigração voluntária, pois ele indica que quem quiser deixar pode fazê-lo, abrindo portas para Israel realizar essa ideia, já que muitos desejam partir. Assim, a ministra acredita que o acordo tem potencial para cumprir os objetivos de Israel e sugeriu dar uma chance a ele.

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Na visão de Gamliel, isso não se trata de ditames americanos que Israel segue, mas de uma cooperação próxima entre os dois governos. Ela elogiou a liderança do primeiro-ministro de Israel tanto no âmbito militar quanto diplomático para alcançar todos os objetivos de guerra de Israel. Todos os pontos estão incluídos no acordo, e Israel conseguiu isolar o Hamas e obter apoio de todos os mediadores. Para liderar isso, deve ser feito com precisão e sem permitir sabotagens.

Ela acredita que o acordo assinado permite que estados árabes reconheçam a iniciativa de incentivar a emigração de Gaza, tornando-os mais receptivos a isso.

Quanto à frente iraniana, a ministra Gamliel, que mantém contato com figuras da oposição iraniana, acredita que o descontentamento entre o público iraniano está crescendo. O povo iraniano vai expelir esse regime, disse ela, citando as faltas de água e eletricidade enfrentadas pelos cidadãos iranianos, enquanto o regime destina somas vastas para promover o terrorismo, o que gera indignação pública. Sua esperança é que esse regime caia e que sejam estabelecidos os Acordos de Ciro, que já foram preparados junto com o príncipe iraniano.

Em relação à ameaça nuclear, Gamliel observou que ela foi removida sob a liderança do primeiro-ministro de Israel. No entanto, as ameaças de mísseis e terrorismo do Irã persistem. Por isso, esse regime não deve permanecer. Enquanto existir, trata-se de uma guerra religiosa, pois eles querem destruir o Estado de Israel por ser o testemunho vivo da Bíblia, e ambicionam dominar o mundo inteiro.

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