Na segunda-feira, 1º de setembro de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Flávio Dino, afirmou ter adotado todas as medidas necessárias após ser insultado por uma mulher durante um voo comercial. A passageira foi conduzida para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) logo após o desembarque, às 19h10, no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Segundo o Revista Oeste, um agente da PF foi chamado ainda no aeroporto de São Luís, no Maranhão, de onde o avião havia partido. O agente entrou na aeronave e avisou a segurança de Dino que comunicaria o ocorrido à superintendência de Brasília.
A assessoria do ministro emitiu uma nota à imprensa lamentando o incidente e confirmando que todas as medidas cabíveis foram tomadas pelas autoridades competentes. A nota ressaltou que agressões físicas e verbais dentro de um avião são inaceitáveis, pois perturbam outros passageiros e podem comprometer a segurança do voo, um serviço essencial.
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De acordo com a assessoria, a passageira, que embarcou aos gritos, iniciou uma série de agressões verbais contra o ministro do STF. Ela proferiu frases como “não respeito essa espécie de gente” e afirmou que o “avião estava contaminado”. A mulher tentou se aproximar de Flávio Dino, mas foi impedida por um segurança que interveio.
A passageira também apontou para o ministro e disse “o Dino está aqui”, numa tentativa de incitar outros passageiros. A situação foi controlada após uma advertência da chefe de cabine.
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A mulher, de 57 anos, é servidora da Secretaria de Saúde do Paraná. Ela fazia parte de um grupo de 16 pessoas de Curitiba que retornava de um passeio no Maranhão. A Polícia Federal decidiu permitir que o voo seguisse seu curso e levou a mulher para prestar depoimento ao chegar em Brasília.
O incidente ocorreu na véspera do início do julgamento do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, pela Primeira Turma do STF, marcado para terça-feira, 2 de setembro de 2025. Flávio Dino, juntamente com os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux, compõe o grupo responsável por analisar o caso.