A pressão interna no governo de Israel continua a aumentar contra um plano de soberania limitada focado apenas nos blocos de assentamentos. Um apoio crescente entre os ministros seniores do Likud está emergindo para a aplicação de uma soberania israelense ampla sobre a maior parte da Judeia e Samaria.
Pela primeira vez, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, expressou apoio ao plano, que foi apresentado na semana passada pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, e líderes do Conselho Yesha.
De acordo com informações de Israel National News, esse apoio crescente ocorre antes de uma iniciativa liderada pela França na ONU para reconhecer um estado palestino, bem como discussões esperadas em Nova York. Os ministros do Likud veem o plano do Conselho Yesha como uma manobra estratégica para contrapor tais esforços diplomáticos. Segundo o Conselho, os ministros expressaram apoio claro para estender a soberania israelense a 82% da Judeia e Samaria, com base no mapa apresentado durante a reunião.
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Além de Israel Katz, a declaração nomeou os ministros de Israel Eli Cohen, Miki Zohar, Gila Gamliel, Miri Regev, Shlomo Karhi, Yoav Kisch, Idit Silman, May Golan e Ze’ev Elkin como apoiadores da iniciativa. Os ministros Haim Katz e Yariv Levin, segundo relatos, expressaram apoio para aplicar uma soberania ainda mais ampla do que a proposta.
Os ministros destacaram que seu apoio inclui não apenas o mapa territorial, mas também cinco princípios-chave para guiar a futura política de soberania: Prevenir o estabelecimento de um estado palestino – uma posição vista como refletindo um consenso amplo em Israel; Maximizar o território controlado por Israel enquanto minimiza a população árabe sob jurisdição israelense; Rejeitar a divisão territorial dos Acordos de Oslo, considerando-os um quadro fracassado; Opor-se a qualquer soberania parcial limitada aos blocos de assentamentos; Encerrar a submissão a ameaças – com uma posição firme contra qualquer retaliação terrorista.
