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Ministros franceses condenaram nesta quinta-feira pichações na Universidade Paris Nanterre que exigiam a expulsão de uma união de estudantes judeus das universidades, prometendo que a ação não ficaria sem resposta.

A pichação, que dizia “UEJF (União de Estudantes Judeus da França) fora de nossas universidades” e “Sionistas igual a fascistas”, foi compartilhada em uma foto no X pela união nacional francesa.

A união afirmou que a pichação era uma forma grosseira de antissemitismo e continuaria a representar os estudantes judeus contra o ódio antijudaico.

A UEJF declarou: “Àqueles que sonham com universidades sem judeus: não vamos sair.

A pichação foi removida pela universidade em poucas horas, segundo a UEJF informou na sexta-feira. A universidade também registrou uma queixa policial, conforme relatou a Ministra da Educação Nacional, Elisabeth Borne, que na quinta-feira exigiu a punição dos responsáveis.

Antissemitismo é um crime”, disse Borne nas redes sociais. “A pichação que visa estudantes judeus no campus da Universidade de Nanterre é intolerável.

O Ministro do Ensino Superior, Philippe Baptiste, ecoou as palavras de Borne, também condenando a pichação como antissemita.

O Congresso Judaico Europeu também emitiu um comunicado de apoio à UEJF, afirmando que os estudantes judeus têm o direito de estar em todos os campi.

Equiparar sionismo ao fascismo não é apenas falso, é antissemita”, disse o CJE no X.

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