Moradores do bairro de Ramot, em Jerusalém, apelaram ao ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, e ao comandante do Distrito de Jerusalém para que melhorem imediatamente a segurança na área e controlem a onda de roubos que se tornou rotina.
Eles divulgaram uma petição com uma série de demandas claras: fechamento das passagens abertas para o Wadi, implantação de guardas e aumento das atividades de segurança dentro e ao redor do bairro.
Essas demandas surgem em meio a uma série de ataques mortais que atingiram a região. A petição cita três incidentes terroristas principais: em 08 de setembro de 2025, um ataque a tiros em um ponto de ônibus na junção de Ramot, no qual seis pessoas foram assassinadas e mais de vinte ficaram feridas; em 10 de fevereiro de 2023, uma explosão de carro em um ponto de ônibus de Ramot que matou três pessoas, incluindo uma criança de seis anos; e em 23 de novembro de 2022, uma explosão de bomba em um ponto de ônibus no bairro que deixou cinco pessoas levemente feridas.
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Na petição, os moradores detalharam uma gama de medidas propostas: designar motoristas e controladores com experiência em segurança para as linhas de ônibus, expandir inspeções profissionais e supervisão, instalar câmeras de segurança e botões de emergência nos veículos, e aumentar as patrulhas e a presença policial nas estações de ônibus e entradas do bairro.
Conforme relatado por Israel National News, na última quinta-feira, os moradores realizaram um protesto na junção de Beit Iksa e perto da Rodovia Golda Meir.
“Queremos levar nossos filhos à escola, ir ao trabalho e viver nossa rotina diária. Chegou a hora de uma solução rápida e prática”, afirmaram os organizadores do protesto.